A Academia de Letras do Brasil-Mariana tem o prazer de convidar V.Sa. e Exma. Família para a Solenidade de Posse da Acadêmica Efetiva,
Cadeira n° 22 – Cecy Barbosa Campos
Patrono: Rachel de Queiróz
{O discurso de Saudação será proferido pelo Acadêmico Gabriel Bicalho}
e entrega das seguintes homenagens:
- Placa de Mérito da ALB-Mariana ao Instituto de Ciências Humanas e Sociais da UFOP
- Medalha de Mérito da ALB-Mariana – Dr. William Augusto Menezes – Diretor do ICHS/UFOP
DATA: 18/06/2011 Horário: 16:00 horas.
Local: Auditório do Instituto de Ciências Humanas e SOCIAIS – ICHS-UFOP
Rua Cônego Amando, s/n – Centro - Fundo do Palácio dos Bispos. Mariana/MG
Participação Especial: Academia Infanto-Juvenil de Letras de Mariana
Cecy Barbosa Campos
Juiz de Fora – Minas Gerais – Brasil
Natural de Juiz de Fora, MG. Bacharel em Direito e Licenciada em Letras - Inglês, com especialização em teoria da literatura e Mestrado em Letras (UFJF). Professora de língua e literaturas de língua inglesa. Aposentada pela UFJF, atualmente ministra estas disciplinas nos cursos de graduação e pós-graduação do Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora. Com participação em congressos nacionais e internacionais, tem trabalhos publicados em revistas especializadas, anais de congressos e capítulos de livros.Experiência pedagógica também em Educação Especial, tendo participado do Projeto Helen Keller, para deficientes visuais em convênio da Faculdade de Educação da UFJF, Associação dos Cegos de Juiz de Fora e Departamento de Letras Modernas da UFJF. Livros publicados: The Iceman Cometh: a carnavalização na tragédia (2000); O reverso do mito e outros ensaios (2002); Recortes de vida - contos e crônicas (2009) e Cenas-poemas (2010).Participa de várias antologias literárias, comissões julgadoras de concursos literários e academias de letras. É membro de associações culturais e conselheira do Museu Mariano Procópio de Juiz de Fora. Membro da Academia JuizForana de Letras.
Álbum
Cecy Barbosa Campos
Desfolhando o velho álbum de retratos
que jazia abandonado em alguma prateleira,
relembrei pessoas que estavam esquecidas
e não reconheci imagens que eram minhas.
O tom amarelado esmaecia
sorrisos jovens que ficaram tristes;
tirava o viço de vidas tão distantes
e que um dia foram parte da minha vida.
Entre as velhas amizades retratadas
revi amigos dos quais eu lembro os nomes
e outros, dos quais mais nada resta
porque ficaram perdidos pelo tempo.
Ao contemplar aquelas fotos desbotadas
vou rejuntando, aos poucos, os pedaços
de uma história que nem sei se já vivi.
***
Olhar Cego
Cecy Barbosa Campos
Quando te olho, o meu olhar é cego,
não quero ver aquilo que não quero.
Só enxergo alguém que não existe,
um ser imaginário que me engana.
Iludida vou seguindo pela vida
vivendo fantasias perpretadas
pela vontade de amar uma quimera.
Quando eu puder arrancar
a capa que te cobre
e então discernir a tua realidade,
serei mais feliz?! ... não sei,
talvez prefira
conservar a venda que meu olhar encobre
e continuar a ver apenas o que quero.
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