domingo, 14 de março de 2010

ALB-MARIANA APRESENTA: MARILZA ALBUQUERQUE DE CASTRO

Marilza de Castro


MARILZA ALBUQUERQUE DE CASTRO
REPRESENTANDO O MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO E O ESTADO DO RJ



Marilza de Castro – nome artístico de Marilza Albuquerque de Castro, carioca da gema, nascida no antigo Distrito Federal, cidade do Rio de Janeiro, hoje capital do Estado do RJ, Brasil, no bairro de Cachambi, em 16 de março de 1938. Atualmente, viúva. Tem três filhos: duas moças e um rapaz; a mais velha, Virgínia, é professora Universitária da UFOP; a do meio, Vanise, é Professora de Inglês e Membro de algumas Entidades Culturais; o mais novo, Vladimir, é desenhista de Arquitetura, casado, pai de quadrigêmeos.
Marilza é filha de Josemar Pessôa de Castro e Elza Albuquerque de Castro, ambos cariocas, mas é também ela descente direta de portugueses e de riograndendes do norte, trazendo, nas veias, o sangue de famílias tradicionais do Brasil e de Portugal, pelas quais tem um carinho muito grande, embora o bravo sangue dos primitivos habitantes das terras brasilis também lhe corram nas veias, mas o principal nela e é o que ela acha realmente importante em si, é buscar ser sempre muito gente!...
Seu pai, apesar de ter se aposentado como funcionário público, foi violinista, pintor e desenhista e se arriscou um pouco pela literatura e como rádio-ator. Sua mãe, embora aposentada como prendas domésticas, pintava em vários materiais.
Marilza é Presidente-Fundadora do Instituto Brasileiro de Culturas Internacionais, 1ª Secretária da Academia Brasileira de Trovas, Secretária-Geral da Academia Pan-Americana de Letras e Artes, ex-Presidente da APALA, ex-Superintendente da Confederação das Academias de Letras e Artes do Brasil. Membro de várias Academias, das quais, em geral, faz parte da Diretoria.(Membro da APALA, UBT, CEBLA, ANLA, ABT, AJEB e outras) Professora de Língua Portuguesa e sua Literatura, Especialista em Artes Cênicas, foi Diretora Cultural da Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil e da Federação das Academias de Letras e Artes do Rio de Janeiro. Poeta e prosadora, professora aposentada, formada pelo Instituto de Educação do Rio de Janeiro e pela UEG, hoje Universidade Estadual do Rio de Janeiro, como Bacharel e Doutora em Letras Clássicas; fez Cursos vários inclusive pela Academia Brasileira de Letras. Foi rádio-atriz profissional, declamadora, atriz, locutora comercial e hoje é poetisa, trovadora, prosadora, ilustradora, engatinhando pelas Artes Plásticas e Musical.
Carvalho Branco é seu pseudônimo poético, que nada mais é do que o significado latino de seu sobrenome do meio “Albuquerque”. Sempre teve inclinação para as artes e nelas atuou desde os seus oito anos; dos concursos literários de que participou desde menina, recebeu vários prêmios, inclusive em Academias de Letras e hoje também faz parte de vários grupos de Poetas Virtuais. Acredita ela que só o AMOR constrói e que ao se deixar aflorar o AMOR ao coração e a Cultura é um de seus veículos e nessa união de mente e coração, podemos alcançar a PAZ interior, que acabará por gerara PAZ Universal; essa é, portanto, a sua luta e sua arma é a palavra e todo meio de expressão artística. “Uma andorinha não faz verão, portanto, ela espera que todos se “toquem” e se engajem nessa campanha em prol da Humanidade, em prol da Natureza, por uma vida sem agressões. Luz, Paz e Amor!...”
Marilza de Castro é autora da letra e da música do Hino do InBrasCI e do Luz, Paz, Amor e da música da Canção do InBrasCI e co-autora da letra da mesma; como compositora, já produziu letra e melodia de várias outras músicas. Autora dos Livros: Nosso Caminho – o Tarô. Gotas d’Alma (poesia) 2ª edição, 2004. Pérolas de Minh”Alma (prosa). Folhas ao Vento (redatora e editora). Louvores a Bilac (prosa) e em co-autoria com Francisco Silva Nobre. Outros em preparo. Possui trabalhos publicados em diversas Antologias, Revistas, Jornais e em sites da internet.
Fez-presente em vários concursos literários e exposições, recebendo alguns prêmios, medalhas, certificados. É sonhadora, idealista, busca semear o Amor Universal, praticar a fraternidade. Sua literatura baseia-se nessa prática de que norteia sua vida, é um canto à vida; mesmo quando banhada de lágrimas e tristeza, sua obra é o pedido de socorro de um náufrago, que se nega a sucumbir no afogamento de suas emoções, porque é a vida que ele ama, essa vida eterna, infinita, banhada em Luz, plena de Paz, irradiando AMOR... ÊXTASE, sublime Êxtase!...



***

QUEM É QUEM, NESSE VIVER?
Carvalho Branco

Do Sol, entre a aurora e o ocaso,
A Terra brinca de esconder...
E a Lua, num só arraso,
As demais estrelas fez por merecer...
E os astros todos assim mantidos,
Em equilíbrio e harmonia concebidos,
Por instinto, tudo e nada fazem, é só manter...

Se é manhã, tarde, noite ou dia,
Quem é que ensina a quem deve aprender?
Na verdade, existe todo um sistema
Que vive obediente ao tema:
A vida é toda e somente poesia!
E assim tudo termina e principia,
Pois o VERBO É A PALAVRA,
Que o Infinito lavra
E assim tudo se cria...
Só é preciso crer!...


Na Criação, se passa SABEDORIA...
Eis a função do Mestre... maestria!...
Que não é má e de tal forma estria
A magnífica arte de ensinar
a levar
ao aprender...
SABER!...

***
EMARANHADAS MINEIRAS
(Carvalho Branco) - Rio de Janeiro
- Inspirado pela tela MARTÍRIO, de Deia Leal –

Lendas e mitos da terra
Que se contorce nos laços
E nos abraços
Da cultura e tradição
De um povo, produto da miscigenação...
Enquanto ao norte a pororoca berra,
No nordeste, a seca torna deserta
A vida da gente e a terra, goela aberta,
Traga o pó, o barro de que são todos descendentes.
No sudeste, amarelos e negros aos bagaços,
Se entranham na terra até os dentes,
Se emaranham nas matas, de calor, ardentes,
Ocultando-se do branco dominante
E sedento do poder do vil metal...
Ou, servilmente, vão avante,
caçam-lhes as sementes:
Pepitas de ouro cobertas de ferro.

Que as águas do rio, dizem: - Enterro!
Matreiramente saltitando sobre o mal
Que podem causar elas, do local, às gentes.
Silêncio do medo,
Misturado aos ruídos naturais...
O mistério... o segredo
Dos rios, lagos e matagais...
Os cipós do arvoredo
Entrelaçando sombras,
Fantasmas de pantanais,
Mineiros e minerais
Bichos, terra, planta, água...
Explodem os elementos como bombas...
Ânsia, desespero, mágoa...
Dominante, dominado...
Alegria... Martírios...
As trilhas cruzando os rios...
Emaranhado!...
Emaranhaminas
Da corte e do povoado...
Do garimpo, do descampado...
Emaranhas, Minas,
Mas não foges à vida a que te destinas:
Jóia rara encrustada
Nas Terras Brasilis...
Gente de bem aberçada,
Gente de bem? Naturalis?,
Gente de bem implantada
No seio de tal Nação.
Emaranha, Minas, as teias de teu coração!...

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