quinta-feira, 30 de abril de 2009

REGISTRO DA ALB-MARIANA-MG E MODELO CONVITE IMPRESSO

Modelo do Convite impresso
Diagramação: Gabriel Bicalho

Registro



Membros da Diretoria da ALB-MARIANA-MG com registros e ata de instalação


J.B.Donadon-Leal, J.S.Ferreira, Andréia Donadon Leal, Gabriel Bicalho

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
ESTADO DE MINAS GERAIS
COMARCA DE MARIANA-MG

2009


Aos dezessete dias do mês de abril de 2009, a REGIONAL DA ACADEMIA DE LETRAS DO BRASIL-MARIANA-MG, RECEBE DO CARTÓRIO, REGISTRO DO CADASTRO NACIONAL DE PESSOA JURÍDICA.


CNPJ DA ACADEMIA DE LETRAS DO BRASIL-MARIANA-MG - 05.513.705/0001-26

Situação Cadastral: ATIVA

quarta-feira, 29 de abril de 2009

ACADEMIA DE LETRAS DO BRASIL-MARIANA-MG- APRESENTA: J.B.DONADON-LEAL

Novo livro de HAICAIS
Vereda dos Seixos - J.B. Donadon-Leal
Ilustrações: Déia Leal
"Vida disseminada em farfalhar de asas, murmurar de (ci)cios, zoeira de cigarras, grilos, abelhas; luziluzir de pirilampos, cantoria de galos, de sabiás, de andorinhas, sono de rás e silêncio de peixes"...
"... eis Vereda dos Seixos, de J.B. Donadon-Leal, um poeta que já percorreu caminhos vários, mas que desde o início dessa trajetória delineou seu exprimir-se pela deliberada escolha de retrabalhar formas consagradas, assumindo conscientemente a posição de quem sabe que nada vem do nada, como quer Harold Bloom". Profa. Dra. Dulce Maria V. Mindlin.

Converse com o autor: jbdonadon@hotmail.com

José Benedito Donadon-Leal

ACADEMIA DE LETRAS DO BRASIL -MARIANA-MG - APRESENTA




Dr. José Benedito Donadon-Leal - PRESIDENTE EXECUTIVO


J. B. DONADON-LEAL, nome literário do poeta José Benedito Donadon-Leal, nascido em São João do Caiuá, Paraná. Poeta, contista, fotógrafo, ensaísta, crítico literário e de artes plásticas, é produtor cultural e curador. Possui graduação em Letras Anglo Portuguesas pela Universidade Estadual de Maringá (1980), mestrado em Lingüística pela Universidade Federal de Santa Catarina (1983), doutorado em Lingüística pela USP (1996) e Pós-doutorado pela UFMG (2003). Atualmente é Presidente do conselho editorial da Associação Aldrava Letras e Artes e Professor Associado I da Universidade Federal de Ouro Preto. Tem experiência na área de Lingüística, com ênfase em Semiótica, atuando principalmente nos seguintes temas: leitura, discurso, semiótica discursiva e textual, aldravismo e literatura. Atualmente é Presidente do Colegiado dos Cursos de Administração e Comunicação Social da UFOP, Editor do Jornal Aldrava Cultural, criador e idealizador do Movimento Aldravismo, nascido no ano de 2000, na Primaz de Minas. Curador de Exposições de Artes Plásticas Aldravistas. Membro da Academia Marianense de Letras, Ciências e Artes, Membro Honorário da Academia Maceioense de Letras, Secretário-Geral do Instituto Brasileiro de Culturas Internacionais em MG.
Publicou os livros:
1-Dô – Caminho - Livro de hai-kais.em 1992,
2-Marília - sonetos desmedidos em 1996,
3-Jardim & Avenida. Livro de hai-kais em 1997,
4-Gênese da poesia e da vida, em 1997-
5-Sáfaro em 1999.
6-Aldravismo – A literatura do Sujeito em 2002.
7-Leituras, Ciência e Arte na Linguagem – 2002 - Organizador
8-Nas Sendas de Bashô - 2005: Senda V: Brejinho.
9-Reflexões - A lingüística na Sala de Aula, ano: 2007 - Organizador
10-Vereda dos Seixos, novo livro de haicais, que será lançado na primeira quinzena de dezembro de 2008, no Palácio dos Bispos, na comemoração do Cinqüentenário da Editora e Gráfica Dom Viçoso. Livro que elucida através da poesia sintética dos haicais, à região de Mariana e Ouro Preto.
Participou com publicação de poemas em várias antologias e em jornais literários. Artigos e ensaios em diversas revistas acadêmicas.

Recebeu alguns prêmios literários, entre eles:
1983- 3º lugar em Concurso Nacional de Contos, Universidade Federal de Santa Catarina.
1993- 1º lugar no Concurso de poesia Linguagem Viva / União Brasileira dos Escritores
1997- Vencedor do 1º Festival Universitário de Literatura Xérox do Brasil e Revista Livro Aberto.
1998 - Livro indicado para Concurso Vestibular, UFOP – Marília Sonetos Desmedidos..
1999- Título de Cidadão Honorário de Pilar e Mérito Cultural pela Secretaria de Educação de Pilar - PB e Programa Alfabetização Solidária.
2004 - Certificado de Mérito Cultural, CLESI - Clube dos Escritores de Ipatinga.
2004 – Eleito como Membro Efetivo da Academia Marianense de Letras, Ciências e Artes.
2005 - Premiado na categoria POESIA no 40° FEMUP (Festival Nacional de Música, Poesia e Contos de Paranavaí), Fundação Cultural de Paranavaí, PR.
2007- Medalha e Certificado de Mérito Cultural do Instituto Brasileiro de Culturas Internacionais – Rio de Janeiro
2008- Medalha de Mérito Cultural Artur da Távola - Personalidade Cultural de 2008, pela Confederação das Academias de Letras e Artes do Brasil – Rio de Janeiro.
2008- Certificado de Amigos da Paz, das Artes, da Poesia e da Vida concedido pela ONG ALÔ VIDA, pela REDE CATITU CULTURAL e pela EMBAIXADORA DA PAZ, pelo Cercle Univ. de les Embassadeurs de la Paix (de Genebra, na Suíça), pelos trabalhos culturais e educacionais realizados no estado de Minas Gerais e outros estados; e ao projeto educativo Da Arte Poética a Alfabetização “Haicais”.




****


POESIA DE J.B.DONADON-LEAL




Poema Professor


Despe-te do rigor gramatical,/


das normas;


embebe-te do lácio cru,


quotidiano e roto,


para construíres o poema


que é ser professor




***


APRENDER A APRENDER


A bruma da manhã


testa a paciência do sol


ao interferir na monotonia.


O sol, olho didata,


de privilegiado lugar


sabe-se diferente a cada segundo


em seu ludismo


de rolar a terra incessante


e esconder de si a nuvenzinha tola


que de dorso frio na altura


chora chuva fina e se vai


abrigar na pele aconchegante da terra


pra no lago quente se brumizar de novo


e brincar de esconder o sol


que rola a terra ensinando


aprender a aprender a diferença infinita


na monotonia aparente do sistema.


A bruma da manhã


se testa na paciência do sol:


ferem juntos a sucessão circunferente


num lúdico e diuturno aprender.




***
PARÁFRASE À MINEIRA


(Ao poeta Carlos Drummond de Andrade)
Quando nasci veio um anjo roxo


que de costas pra mim no cocho


revelou à minha mãe já decepcionada:


– Inculca nesse mocho aí que chora


que não se pode ser trouxa na vida


mas não adianta querer-se esperto


levando a vida nas coxas


ou se mudando pra Itabira.


Minha mãe fingiu não ouvi-lo


fingi também e mamei tudo que pude dela,


e antes que ela pudesse me dizer:


– Vai, infeliz, ser bom de bico,


rabisquei meus versos


e me fiz descontente.


O resultado dessa rejeição ao anjo


é que hoje não ceifo nem semeio,


mas cavalgo nos dorsos de Minas.
In: Antologia poética I Concurso de Poesia Linguagem Viva. Ed. Scortecci, 1993:32


***






Cultura e Educação
Publicado no Jornal Aldrava Cultural, Nº 64, pág. 03
J. B. Donadon-Leal



Em muitos casos a cultura é vista como algo dado ao entretenimento. Bondade minha dizer que isso se dá em muitos casos – isso parece ser a regra nos poderes públicos ligados à cultura, que valorizam as festas e o artesanato. As primeiras destinam-se à alegria embriagadora e compensadora das agruras da vida promovidas pela ineficácia desses próprios poderes que legaram ao povo brasileiro a pobreza. O segundo, arte em série, ornamental e comerciável, serve para a composição das vitrines dos chamarizes turísticos, numa espécie de atividade alternativa, subjugada aos favores públicos. O calendário de festas ocupa mais espaço no programa anual dos poderes públicos do que o da promoção da arte como atividade educativa.Na contramão disso, aparece a proposta aldravista de fazer e divulgar arte. Sob as vozes inconfidentes ou conjuradas da liberdade, o aldravismo vem mais uma vez mostrar que é possível fazer arte sem as algemas dos poderes e sem o estigma do puro entretenimento ou do mero produto decorativo. Falo da Exposição Aldravista de Arte – Mostra internacional que trouxe a Mariana 16 telas premiadas em um dos concursos de artes plásticas mais conceituados da Europa, cujo propósito é não apenas o de premiar a arte inovadora, o que já seria nobre, mas também o de divulgá-la ao redor do mundo. Trata-se do Concurso Internacional de Artes Plásticas Compositor Antonio Gualda, da Asociación Valentín Ruiz Aznar, de Granada na Espanha. Mariana foi incluída nesse roteiro mundial, fato que valeu um voucher promocional de divulgação de Mariana em vários sites europeus e brasileiros, inclusive o oficial da Secretaria de Cultura do Estado de Minas Gerais. Espaços públicos de Mariana serviram de cenário para essa exposição – Praça Dom Benevides, Praça Gomes Freire e Praça Minas Gerais; Igreja de São Pedro e Seminário São José, além da Biblioteca Pública Benjamim Lemos e um tour na carruagem turística que circula nesta tricentenária cidade. A exposição teve estada entre 30 de maio e 13 de junho no Museu Casa Alphonsus de Guimaraens que já se tornou ponto de referência para a arte nesta Região Inconfidente.
O aldravismo, porém, não se limita a divulgar a arte inovadora estrangeira. Obras de arte com características aldravistas (isto é, que não são desenhos, que não são cópias, que não são figurações completas de algo, mas insinuações metonímicas, com conceitos predominando sobre técnicas ou estéticas) foram expostas na mesma galeria, ao lado das obras premiadas na Europa. Artistas como Elias Layon, Cacá Drummond, Camaleão, Déia Leal, Flávio Porto, Camilo e Dom Leal estiveram representados em suas versões aldravistas da arte nacional. Essa arte (anticartão postal e antifotográfica) exposta é essencialmente criação e provocação sinestésica, dos sentidos e das emoções, numa busca do espectador participativo e criador de conceitos.Não se podia ficar numa única via, a das artes plásticas. O aldravismo é sinestesia pura. Daí a heterogeneidade em seus objetos semióticos – artes plásticas, música e literatura. Dois recitais foram apresentados. Em 02 de junho, Arley Camillo apresentou-se de forma magnífica em seu piano eletrônico, com repertório de jazz e MPB, para encantamento do público que lotava o Museu. Em 09 de junho o Duo Violar (Marcelo Z e André Scarabelot) proporcionou um momento mágico com um concerto que incluiu maravilhosas composições dos violonistas.Duas escritoras estiveram presentes para lançamento de livro e conversa com os presentes. Maria Luíza Falcão veio apresentar seu livro Afonso – a trajetória de vida de um brasileiro das Minas Gerais, romance, e Clevane Pessoa o seu livro de contos – Mulheres de sal, água e afins. Ambas demonstraram que a literatura não é só entretenimento, é também face da educação. A arte de dizer marca o objeto literário. Esta não precisa pedir licença; precisa apenas do desejo de dizer.A arte que circula pelas ruas pedregosas de Mariana, parida das mentes fecundas daqui, não pretende ser apenas decorativa. Mostra disso é o movimento aldravista que se consolida como tendência. Escolares se dedicam à leitura dessa arte metonímica. A poesia aldravista ecoou nas audições de abertura e encerramento da Exposição Aldravista de Arte – Mostra Internacional. O sarau organizado por professores da escola de Ensino Fundamental e Médio Dom Viçoso, programado para ser apenas um exercício de ensino de Língua Portuguesa através da poesia transformou-se em show de declamação. Conforme projeto desenvolvido nessa escola, a poesia dos poetas do Jornal Aldrava Cultural faz parte do conjunto de leituras desencadeadoras do processo de alfabetização e de letramento. O contato direto com os poetas proporciona aos alunos a quebra do mito de que o poeta, o escritor é um ser distante, do passado. Essa proximidade já deu resultados. Alunos do ciclo inicial de alfabetização da Escola Estadual Dom Benevides produziram textos suficientes para uma edição em livro. Os alunos dessa nova escola caminham para resultados semelhantes. Nos dois casos, há motivos de comemoração. O prazer da leitura foi conquistado.Justo com este, o prazer da interpretação, do reconto, da criação.Toda essa dedicação de quase sete anos produzindo e divulgando arte em Mariana começa a apresentar resultados. O ideal aldravista de abrir portas já é uma realidade. Poetas, artistas plásticos e ensaístas já se destacam com suas produções diferenciadas. Talvez seja por isso que um sarau aldravista consiga atrair delegações de outras cidades, que se deslocam para participarem dessas atividades culturais resultantes de projetos educativos. E o caso da delegação de Santa Bárbara, 45 professores e alunos, entre acadêmicos de letras e alunos do ensino fundamental e médio; da delegação de São Gonçalo do rio Abaixo, na qual se fez presente o Secretário Municipal de Cultura, a diretora da Casa de Cultura e professores; a delegação de confrades da Academia de Letras de Ponte Nova, professores de Ouro Preto e Mariana, jornalistas e escritores de Belo Horizonte e comunidade de Mariana.Para complementação das atividades educacionais da proposta aldravista, uma aula de semiótica do Curso de Letras da UFOP foi realizada na exposição, dia 12 de junho. Os alunos de Lingüística puderam experimentar uma aula prática de leitura de objetos semióticos com base nos processos de formações discursivas, de contextualização, de significação e de formação de sentidos, a partir de um conceito derivado de uma dada metonímia. Alunos da quarta série do ensino fundamental da Escola Estadual Dom Benevides foram ao museu no dia 13, às 13 horas, com o objetivo de elaborarem exercícios sinestésicos e transposições de obras para o texto poético ou descritivo, a partir das sensações diante das pinturas artísticas.A proposta artística do projeto aldravista é mais abrangente do que uma produção voltada para a decoração ou para o comércio. A arte aldravista é conceitual; portanto, formativa, que serve para aplicações educacionais em todos os níveis da escolarização formal. As fronteiras da cultura devem ser alargadas para além das festas e do artesanato comercial. A cultura é patrimônio não para ser preservado como se preserva um prédio histórico. A cultura é modalizada na arte da superação e da modificação – transcende aos limites da cópia ou da imitação. Ela é construção de uma obra cuja fundação sustenta uma edificação sem fim. Quanto mais ousada, mais adequada.




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Formação acadêmica/Titulação
2003 - 2003
Pós-Doutorado .
Universidade Federal de Minas Gerais, UFMG, Brasil.

1993 - 1996
Doutorado em Lingüística .
Universidade de São Paulo, USP, Brasil.
Título: A refacção - por uma metodologia da correção de redações, Ano de Obtenção: 1996.
Orientador: Victoria Mamestnikov El Murr.
Bolsista do(a): Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, CAPES, Brasil.
Palavras-chave: Lingüística de Texto; Redação escolar; Correção de redações; Avaliação de redações.
Grande área: Lingüística, Letras e Artes / Área: Lingüística / Subárea: Teoria e Análise Lingüística / Especialidade: Semiótica.
Setores de atividade: Educação.

1981 - 1983
Mestrado em Lingüística .
Universidade Federal de Santa Catarina, UFSC, Brasil.
Título: A entoação na narrativa de pré-escolares - um enfoque funcional, Ano de Obtenção: 1983.
Orientador: Leonor ScliarCabral.
Palavras-chave: Narratividade; Psicolingüística; Entoação; funcionalismo.
Grande área: Lingüística, Letras e Artes / Área: Lingüística / Subárea: Psicolingüística.
Setores de atividade: Educação.

1978 - 1980
Graduação em Letras Anglo Portuguesas. Universidade Estadual de Maringá, UEM, Brasil.

Vínculo institucional

2000 - Atual
Vínculo: Membro associado, Enquadramento Funcional: Presidente do Conselho Editorial

Outras informações
A Associação Aldrava Letras e Artes é uma associação sem fins lucrativos, dedicada à produção e promoção da cultura - literatura e artes plásticas - e produtora do Jornal Aldrava Cultural.

Vínculo institucional

1984 - Atual
Vínculo: Servidor Público, Enquadramento Funcional: Professor Assistente IV, Carga horária: 40, Regime: Dedicação exclusiva.

Atividades

02/2005 - Atual
Conselhos, Comissões e Consultoria, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Departamento de Letras.
Cargo ou função
Membro da Comissão de Reforma Curricular de Letras.

07/2004 - Atual
Direção e administração, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Departamento de Letras.
Cargo ou função
Coordenador da Extensão do Curso de Letras em Santa Bárbara, MG..

02/2004 - Atual
Serviços técnicos especializados , Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Departamento de Letras.
Serviço realizado
Coordenação da equipe de Correção das Provas de Língua Portuguesa e de Redação dos Processos Seletivos e do Vestibular da UFOP..

02/2004 - Atual
Extensão universitária , Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Departamento de Letras.
Atividade de extensão realizada
Membro da corpo docente do Curso de Extensão PROBASE, para professores da rede pública de ensino fundamental e médio. Educa,cão continuada..

02/2004 - Atual
Conselhos, Comissões e Consultoria, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Departamento de Letras.
Cargo ou função
Membro da Comissão de Pesquisa do Departamento de Letras.

8/1984 - Atual
Pesquisa e desenvolvimento , Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Departamento de Letras.
Linhas de pesquisa
Semiótica discursiva

8/1984 - Atual
Ensino, Nível: Graduação.
Disciplinas ministradas
Lingüística I
Análise do Discurso
Semântica
Prática de Pesquisa Lingüística

8/1984 - Atual
Extensão universitária , Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Departamento de Letras.
Atividade de extensão realizada
Programa Alfabetização Solidária.

8/1984 - Atual
Extensão universitária , Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Departamento de Letras.
Atividade de extensão realizada
Contadores de histórias.

2008 - 2009
Atividades de Participação em Projeto, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, .
Projetos de pesquisa
Fundamentos de semiótica: o nascimento do discurso jurídico mineiro

01/1999 - 12/2001
Direção e administração, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, .
Cargo ou funçãoCoordenador do Programa Alfabetização Solidária da UFOP.

4/1997 - 11/2000
Ensino, História Social da Linguagem, Nível: Pós-Graduação.
Disciplinas ministradas
Teoria do discurso

10/1998 - 10/2000
Direção e administração, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, .
Cargo ou função
Diretor de Unidade.

4/1999 - 11/1999
Extensão universitária , Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Departamento de Letras.
Atividade de extensão realizada
Reciclagem de educadores infantis.

4/1998 - 12/1998
Extensão universitária , Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Departamento de Letras.
Atividade de extensão realizada
Projeto PROLER.

4/1994 - 9/1994
Direção e administração, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Departamento de Letras.
Cargo ou função

Universidade Federal de Santa Catarina, UFSC, Brasil.

Vínculo institucional

1983 - 1983
Vínculo: Colaborador, Enquadramento Funcional: contrato temporário, Carga horária: 40

Atividades

1983 - Atual
Ensino, Nível: Graduação.
Disciplinas ministradas]
Língua Portuguesa

Fundação do Desenvolvimento do Nordeste do Estado, FIDENE, Brasil.

Vínculo institucional

1984 - 1984
Vínculo: Colaborador, Enquadramento Funcional: Contrato temporário, Carga horária: 20

Vínculo institucional

1983 - 1983
Vínculo: Colaborador, Enquadramento Funcional: Contrato temporário, Carga horária: 20

Atividades

6/1983 - 7/1984
Ensino, Nível: Graduação.
Disciplinas ministradas
Lingüística I
Sintaxe da Língua Portuguesa

Linhas de Pesquisa
1.
Semiótica discursiva
Projetos de Pesquisa
2008 - 2009
Fundamentos de semiótica: o nascimento do discurso jurídico mineiro
Descrição: Projeto derivado de um projeto maior a ser desenvolvido por bolsista de iniciação científica, PIBIC, do Curso de Letras da UFOP..
Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.
Alunos envolvidos: Graduação ( 1) .
Integrantes: Simone Garcia de Oliveira - Integrante / José Benedito Donadon-Leal - Coordenador.
Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Auxílio financeiro..

Áreas de atuação
1.
Grande área: Lingüística, Letras e Artes / Área: Lingüística / Subárea: Teoria e Análise Lingüística / Especialidade: Semiótica.
2.
Grande área: Lingüística, Letras e Artes / Área: Lingüística / Subárea: Teoria e Análise Lingüística.
3.
Grande área: Lingüística, Letras e Artes / Área: Lingüística / Subárea: Análise do Discurso / Especialidade: Análise do Discurso.
4.
Grande área: Lingüística, Letras e Artes / Área: Lingüística / Subárea: Análise do Discurso / Especialidade: Lingüística de Texto.

Idiomas
Português
Compreende Bem, Fala Bem, Lê Bem, Escreve Bem.
Inglês
Compreende Bem, Fala Razoavelmente, Lê Bem, Escreve Razoavelmente.
Francês
Compreende Razoavelmente, Fala Razoavelmente, Lê Bem, Escreve Razoavelmente.
Espanhol
Compreende Bem, Fala Razoavelmente, Lê Bem, Escreve Razoavelmente.

Prêmios e títulos
2008
Medalha Arthur da Távola, Instituto Brasileiro de Culturas Internacionais.
2005
Premiado na categoria POESIA no 40 FEMUP, Fundação Cultural de Paranavaí, PR.
2004
Acadêmico de Letras, Academia Marianense de Letras, Ciências e Artes.
2004
Certificado de Mérito Cultural, CLESI - Clube dos Escritores de Ipatinga, em 28/11/2004..
1999
turma Prof. José Benedito Donadon-Leal, Secretaria de Educação de Pilar - PB e Programa Alfabetização Solidária.
1998
Livro indicado para Concurso Vestibular, UFOP.
1997
Premiado no 1º Festival Universitário de Literarura Xerox do Brasil e Revista Livro Aberto, Xerox do Brasil e revista Livro Aberto.
1993
Classificado no 1º Concurso de Poesia Linguagem Viva, União Brasileira de Escritores.
1983
3º colocado em Concurso de Contos, UFSC.

Produção em C,T & A
Produção bibliográfica


Artigos completos publicados em periódicos

1.
DONADON-LEAL, J. B. . Discursos sociais pragmáticos e discursos artísticos. Jornal Aldrava, v. 70, p. 02-03, 2008.

2.
DONADON-LEAL, J. B. . O Curso de Letras e a formação do escritor. Jornal Aldrava, v. 71, p. 02-03, 2008.

3.
DONADON-LEAL, J. B. . Aldravismo manifestado. Jornal Aldrava, v. 72, p. 02-03, 2008.

4.
DONADON-LEAL, J. B. . Uma caravela de redescobrimentos na poesia de Gabriel Bicalho. Jornal Aldrava, v. 61, p. 02-03, 2007.

5.
DONADON-LEAL, J. B. . Discurso e originalidade. Jornal Aldrava, v. 62, p. 02-03, 2007.

6.
DONADON-LEAL, J. B. . O que é aldravismo. Jornal Aldrava, v. 63, p. 02-03, 2007.

7.
DONADON-LEAL, J. B. . Cultura e educação. Jornal Aldrava, v. 64, p. 02-03, 2007.

8.
DONADON-LEAL, J. B. . Ficção: nem paratopia, nem isotopia - politopia ruo à utopia. Jornal Aldrava, v. 65, p. 02-03, 2007.

9.
DONADON-LEAL, J. B. . Discurso e expressão livre do pensamento. Jornal Aldrava, v. 66, p. 02-03, 2007.

10.
DONADON-LEAL, J. B. . Experiências discursivas. Jornal Aldrava, v. 67, p. 02-03, 2007.

11.
DONADON-LEAL, J. B. . O Dia de Minas, a semana de Minas.. Jornal Aldrava Cultural, Mariana, MG, v. 01, n. 51, p. 02-02, 2006.

12.
DONADON-LEAL, J. B. . Dia de Minas: dados da fundação de Minas.. Jornal Aldrava Cultural, Mariana, MG, v. 01, n. 52, p. 02-02, 2006.

13.
DONADON-LEAL, J. B. . Dia de Minas - dados da instituição de Minas Gerais.. Jornal Aldrava Cultural, Mariana, MG, v. 01, n. 53, p. 02-02, 2006.

14.
GOMES, E. C. M. ; DONADON-LEAL, J. B. . A exclusão do desertor: leitura semiótica da obra de Silva Alvarenga. Glauks (UFV), v. 6, p. 136-144, 2006.

15.
DONADON-LEAL, J. B. . Quando o aluno é professor - resultados do projeto "haikai: da arte poética à alfabetização".. Jornal Aldrava, v. 57, p. 02-03, 2006.

16.
DONADON-LEAL, J. B. . O palácio dos governadores. Jornal Aldrava, v. 54, p. 02-03, 2006.

17.
DONADON-LEAL, J. B. . O dia de Minas (único e indivisível). Mariana: arraial, vila, cidade. Jornal Aldrava, v. 55, p. 02-03, 2006.

18.
DONADON-LEAL, J. B. . A lenda de Sabarabuçu. Jornal Aldrava, v. 56, p. 02-03, 2006.

19.
DONADON-LEAL, J. B. . Quando o aluno é professor - resultados do projeto hai-kais: da arte à alfabetização. Jornal Aldrava, v. 47, p. 02-03, 2006.

20.
DONADON-LEAL, J. B. . Discurso político e referenciação. Jornal Aldrava, v. 58, p. 02-03, 2006.

21.
DONADON-LEAL, J. B. . Nem imagismo, nem expressionismo: aldravismo - a arte de Déia Leal. Jornal Aldrava, v. 59, p. 02-03, 2006.

22.
DONADON-LEAL, J. B. . O espetáculo da vida - a semiótica complexa Antonio Gualda. Jornal Aldrava, v. 60, p. 02-03, 2006.

23.
DONADON-LEAL, J. B. . Proposta de avaliação de leitura e escrita no PAS. CEREJA, São Paulo, SP, v. 01, p. 01-10, 2005.

24.
DONADON-LEAL, J. B. . Construção de políticas para institucionalização da EJA. CEREJA, São Paulo, SP, v. 01, p. 11-19, 2005.

25.
DONADON-LEAL, J. B. . A universidade e o fim do analfabetismo. CEREJA, São Paulo, SP, v. 01, p. 20-27, 2005.

26.
DONADON-LEAL, J. B. . O texto envelhece, o discurso não.. Jornal Aldrava Cultural, Mariana, MG, v. 01, n. 46, p. 03-03, 2005.

27.
DONADON-LEAL, J. B. . A liberdade como expressão. Jornal Aldrava Cultural, Mariana, MG, v. 01, n. 46, p. 03-03, 2005.

28.
DONADON-LEAL, J. B. . Discurso e ilusão de verdade. Jornal Aldrava Cultural, Mariana, MG, v. 01, n. 47, p. 02-02, 2005.

29.
DONADON-LEAL, J. B. . Fernando Morais e o discurso publicitário. Jornal Aldrava Cultural, Mariana, MG, v. 01, n. 48, p. 02-02, 2005.

30.
DONADON-LEAL, J. B. . Caminhos da literatura. Jornal Aldrava Cultural, Mariana, MG, v. 01, n. 49, p. 02-02, 2005.

31.
DONADON-LEAL, J. B. . Truco, seis!. Jornal Aldrava Cultural, Mariana, MG, v. 01, n. 50, p. 02-02, 2005.

32.
DONADON-LEAL, J. B. . O ensino da leitura. Jornal Aldrava Cultural, Mariana, MG, v. 01, n. 33, p. 03-03, 2004.

33.
DONADON-LEAL, J. B. . O estado e a educação. Jornal Aldrava Cultural, Mariana, MG, v. 01, n. 34, p. 03-03, 2004.

34.
DONADON-LEAL, J. B. . Marinas de Salvador Paixão. Jornal Aldrava Cultural, Mariana, MG, v. 01, n. 35, p. 03-03, 2004.

35.
DONADON-LEAL, J. B. . O bêbado. Jornal Aldrava Cultural, Mariana, MG, v. 01, n. 36, p. 03-03, 2004.

36.
DONADON-LEAL, J. B. . O aldravismo como tendência literária. Jornal Aldrava Cultural, Mariana, MG, v. 01, n. 37, p. 03-03, 2004.

37.
DONADON-LEAL, J. B. . Discurso de posse na Academia marianense de Letras. Jornal Aldrava Cultural, Mariana, MG, v. 01, n. 38, p. 03-03, 2004.

38.
DONADON-LEAL, J. B. . Escravos do Troncão. Jornal Aldrava Cultural, Mariana, MG, v. 01, n. 39, p. 03-03, 2004.

39.
DONADON-LEAL, J. B. . ICHS - 25 anos em direção à ciência e à arte.. Jornal Aldrava Cultural, Mariana, MG, v. 01, n. 40, p. 01-01, 2004.

40.
DONADON-LEAL, J. B. . Quinto manifesto aldravista - exercício de liberdade.. Jornal Aldrava Cultural, Mariana, MG, v. 01, n. 41, p. 03-03, 2004.

41.
DONADON-LEAL, J. B. . A arte do comentário. Jornal Aldrava Cultusral, Mariana, MG, v. 01, n. 42, p. 03-03, 2004.

42.
DONADON-LEAL, J. B. . A socialização da liberdade. Jornal aldrava Cultural, Mariana, Mg, v. 01, n. 43, p. 03-03, 2004.

43.
DONADON-LEAL, J. B. . Princípio de Minas. Jornal Aldrava Cultural, Mariana, MG, v. 01, n. 23, p. 03-03, 2003.

44.
DONADON-LEAL, J. B. . Louvação a Lázaro. Jornal Aldrava Cultural, Mariana, MG, v. 01, n. 24, p. 03-03, 2003.

45.
DONADON-LEAL, J. B. . Em busca de categorias discursivas e textuais. Jornal Aldrava Cultural, Mariana, MG, v. 01, n. 25, p. 03-03, 2003.

46.
DONADON-LEAL, J. B. . Em busca de categorias discursivas e textuais (parte II). Jornal Aldrava Cultural, Mariana, Mg, v. 01, n. 26, p. 03-03, 2003.

47.
DONADON-LEAL, J. B. . O belo na arte. Jornal Aldrava Cultural, Mariana, MG, v. 01, n. 28, p. 03-03, 2003.

48.
DONADON-LEAL, J. B. . Enfim um livro de aventura, enfim um narrador heterogêneo.. Jornal Linguagem Viva, São Paulo, SP, v. 01, n. 169, p. 03-03, 2003.

49.
DONADON-LEAL, J. B. . Gênese da cultura da punição. Jornal Aldrava Cultural, Mariana, MG, v. 01, n. 29, p. 03-03, 2003.

50.
DONADON-LEAL, J. B. . Gênese da cultura da punição (parte II). Jornal Aldrava Cultural, Mariana, MG, v. 01, n. 30, p. 03-03, 2003.

51.
DONADON-LEAL, J. B. . Quarto manifesto aldravista. Jornal Aldrava Cultural, Mariana, MG, v. 01, n. 31, p. 03-03, 2003.

52.
DONADON-LEAL, J. B. . Fundações discursivas. Jornal Aldrava Cultural, Mariana, MG, v. 01, n. 32, p. 03-03, 2003.

53.
DONADON-LEAL, J. B. . Poesia, balé e profissionalização da arte.. Jornal Aldrava Cultural, Mariana, MG, v. 01, n. 13, p. 03-03, 2002.

54.
DONADON-LEAL, J. B. . Aldravismo - a literatura do sujeito. Jornal Aldrava Cultural, Mariana, MG, v. 01, n. 14, p. 03-03, 2002.

55.
DONADON-LEAL, J. B. . Paradoxos aldravistas. Jornal Aldrava Cultural, Mariana, MG, v. 01, n. 15, p. 03-03, 2002.

56.
DONADON-LEAL, J. B. . Teoria das escolhas - homens geneticamente iguais, discursivamente diferentes.. ANAIS da VII Semana de Letras: discurso e diferença no limiar do milênio., Viçosa, MG, v. 01, n. 01, p. 132-134, 2002.

57.
DONADON-LEAL, J. B. . Linguagens. Jornal Aldrava Cultural, Mariana, MG, v. 01, n. 16, p. 03-03, 2002.

58.
DONADON-LEAL, J. B. . Memórias femininas de Minas. Jornal Aldrava Cultural, Mariana, MG, v. 01, n. 17, p. 03-03, 2002.

59.
DONADON-LEAL, J. B. . Aldrava e subjetividade. Jornal Aldrava Cultural, Mariana, MG, v. 01, n. 18, p. 03-03, 2002.

60.
DONADON-LEAL, J. B. . Tempo presente. Jornal Aldrava Cultural, Mariana, MG, v. 01, n. 19, p. 03-03, 2002.

61.
DONADON-LEAL, J. B. . A pintura aldravista. Jornal Aldrava Cultural, Mariana, MG, v. 01, n. 20, p. 03-03, 2002.

62.
DONADON-LEAL, J. B. . O olhar metonímico do leitor. Jornal Aldrava Cultural, Mariana, MG, v. 01, n. 21, p. 03-03, 2002.

63.
DONADON-LEAL, J. B. . Olhar metonímico - leitores e leituras. Jornal Aldrava Cultural, Mariana, MG, v. 01, n. 22, p. 03-03, 2002.

64.
DONADON-LEAL, J. B. . Poesia de liberdade às Margens do Ribeirão do Carmo. Jornal Aldrava, Mariana, n. 02, 2001.

65.
DONADON-LEAL, J. B. . Manifesto Aldrávico (a caravela vazia de Gabriel Bicalho). Jornal Aldrava, Mariana, n. 04, 2001.

66.
DONADON-LEAL, J. B. . Segundo manifesto aldravista - a decadência das vanguardas. Jornal Aldrava Cultural, Mariana, MG, v. 01, n. 05, p. 03-03, 2001.

67.
DONADON-LEAL, J. B. . Terceiro manifesto - a proposta aldravista. Jornal Aldrava Cultural, Mariana, MG, v. 01, n. 06, p. 03-03, 2001.

68.
DONADON-LEAL, J. B. . Das aldravas e das portas. Jornal Aldrava Cultural, Mariana, MG, v. 01, n. 08, p. 03-03, 2001.

69.
DONADON-LEAL, J. B. . Gênese da aldrava. Jornal Aldrava Cultural, Mariana, MG, v. 01, n. 07, p. 03-03, 2001.

70.
DONADON-LEAL, J. B. . Leitura das escolhas no evento árcade - esboço teórico.. Revista Acervos Literários, Mariana, MG, v. 01, n. 01, p. 124-140, 2001.

71.
DONADON-LEAL, J. B. . Aldravsmo, leitura e acervo. Jornal Aldrava Cultural, Mariana, MG, v. 01, n. 09, p. 03-03, 2001.

72.
DONADON-LEAL, J. B. . Leitura das escolhas no evento árcade - esboço teórico. Colofão, Mariana, MG, v. 01, n. 01, p. 74-90, 2001.

73.
DONADON-LEAL, J. B. . Aldravismo e energia. Jornal Aldrava Cultural, Mariana, MG, v. 01, n. 10, p. 03-03, 2001.

74.
DONADON-LEAL, J. B. . Corpo e aldravismo. Jornal Aldrava Cultural, Mariana, MG, v. 01, n. 11, p. 03-03, 2001.

75.
DONADON-LEAL, J. B. . Exercícios de leitura. Jornal Aldrava Cultural, Mariana, MG, v. 01, n. 12, p. 07-07, 2001.

76.
DONADON-LEAL, J. B. . Amor, poesia e mutilação. Jornal Aldrava Cultural, Mariana, MG, v. 01, n. 12, p. 03-03, 2001.

77.
DONADON-LEAL, J. B. . E por falar em poesia. Jornal Aldrava, Mariana, n. 01, 2000.

78.
DONADON-LEAL, J. B. . O poeta é um traidor. Jornal Aldrava, Mariana, n. 02, 2000.

79.
DONADON-LEAL, J. B. . Linguística e folclore. Folclore e Art Revista Eletrônica da Comissão Mineira de Folclore, www.folcloreart.br, 1999.

80.
DONADON-LEAL, J. B. . Hai-Kai - a poesia da síntese. Releituras, Belo Horizonte, v. 13, 1999.

81.
DONADON-LEAL, J. B. . A citação: atribuição da autoridade discursiva. Com Textos, Mariana, p. 91-93, 1997.

82.
DONADON-LEAL, J. B. . A criatividade como paradgma da escrita. Cadernos de Pesquisa do Mestrado Em Letras, Mariana, v. 01, n. 05, p. 45-48, 1997.

83.
DONADON-LEAL, J. B. . Esboço de uma teoria semiótica da aquisição da linguagem. Cadernos de Pesquisa do Mestrado Em Letras, Mariana, v. 01, n. 04, p. 07-17, 1997.

84.
DONADON-LEAL, J. B. . O haikai - a poesia e a síntese. Gláuks, Viçosa, n. 03, p. 101-106, 1997.

85.
DONADON-LEAL, J. B. . hai-kais. O Diário do Norte do Paraná, Maringá, 1995.

86.
DONADON-LEAL, J. B. . hai-kais. O Diário do Norte do Paraná, Maringá, 1994.

87.
DONADON-LEAL, J. B. . Natural, afetivo, frágil.. Correio da Manhã, Aracaju, v. agosto, p. 06-06, 1993.

88.
DONADON-LEAL, J. B. . Ironia: instauração do sentido através do conflito. Com Textos, Mariana - MG, v. 08, p. 33-38, 1993.

89.
DONADON-LEAL, J. B. . Hai-Kai: a essência da poesia. Correio da Manhã, Aracaju, v. Junho, p. 06-06, 1992.

90.
DONADON-LEAL, J. B. . A compreesão e a produção de texto. Com Textos, Mariana, v. 01, p. 27-31, 1988.

91.
DONADON-LEAL, J. B. . A precedência da entoação sobre as demais estruturas linguísticas. Com Textos, Mariana, v. 01, p. 08-11, 1987.

92.
DONADON-LEAL, J. B. . A função dos estudos gramaticais na escola. Revista Interação, São Paulo, v. 08, p. 16-17, 1984.



Livros publicados/organizados ou edições

1.
DONADON-LEAL, J. B. (Org.) . Relato de experiências: a lingüística no ensino da Língua Portuguesa. 1ª. ed. Mariana: Aldrava Letras e Artes, 2008. v. 01. 85 p.

2.
DONADON-LEAL, J. B. (Org.) ; SOUZA JÚNIOR, José Luiz Foureaux de (Org.) ; MENEZES, William augusto (Org.) ; HIRSH, Irene Ruth (Org.) ; SANTOS, Alexandra (Org.) . As Letras e o seu Ensino - anais da IX Semana de Letras. 1. ed. Mariana: Aldrava Letras e Artes, 2008. v. 01. 598 p.

3.
DONADON-LEAL, J. B. . Vereda dos seixos - haicais. 1. ed. Mariana: Aldrava Letras e Artes, 2008. v. 01. 126 p.

4.
DONADON-LEAL, J. B. (Org.) . Reflexões - a lingüística na sala de aula. 01. ed. Mariana: Aldrava Letras e Artes, 2007. v. 01. 112 p.

5.
DONADON-LEAL, J. B. (Org.) . Affonso Penna - o santa-barbarense presidente da república. Mariana, Minas Gerais: Aldrava Letras e Artes, 2006. v. 01. 68 p.

6.
DONADON-LEAL, J. B. . Brejinho - Senda 04 de Nas Sendas de Bashô.. 1. ed. Mariana: Aldrava Letras e Artes, 2005. v. 1. 106 p.

7.
DONADON-LEAL, J. B. (Org.) . Aldravismo - a literatura do sujeito. 1. ed. Mariana: Aldrava Letras e Artes, 2002. v. 01. 148 p.

8.
DONADON-LEAL, J. B. . Leituras - ciência e arte na linguagem. 1. ed. Ouro Preto: Editora Ufop, 2001. v. 01. 98 p.

9.
DONADON-LEAL, J. B. . Sáfaro. São Paulo: Scortecci, 1999.

10.
DONADON-LEAL, J. B. . Jardim & Avenida. Ouro Preto: EDUFOP, 1997.

11.
DONADON-LEAL, J. B. . Gênese da poesia e da vida. São Paulo: Cone Sul, 1997.

12.
DONADON-LEAL, J. B. . Marília - sonetos desmedidos. Mariana: Lázaro F. da Silva ed., 1996.

13.
DONADON-LEAL, J. B. . Dô - Caminho. São Paulo/Ouro Preto: Massao Ohno/EDUFOP, 1992.

14.
DONADON-LEAL, J. B. . Coletânia histórica, paisagística e cultural do Norte do Paraná. Maringá: EDUEM, 1980.



Capítulos de livros publicados

1.
DONADON-LEAL, J. B. . Discurso político e referenciação. In: SOUZA JÚNIOR, J. L. F. de, SANTOS, A., DONADON-LEAL, J. B., RIRSH, I., e MENEZEAS, W. A.. (Org.). As Letras e o seu Ensino - anais da IX Semana de Letras. 1 ed. Mariana: Aldrava Letras e Artes, 2008, v. 1, p. 09-11.

2.
QUINTINO, Sara Helena ; DONADON-LEAL, J. B. . Cônego, historiador ou beletrista? uma análise dobre os sujeitos em Arquidiocese de Mariana, do Cônego raimundo Trindade. In: SOUZA JÚNIOR, J. L. F. de; DONADON-LEAL, J. B.; MENEZES, W. A. RIRSH, I. R e SANTSO, A.. (Org.). As letras e o seu ensino - anais da IX Semana de Letras. Mariana: Aldrava Letras e Artes, 2008, v. 1, p. 488-491.

3.
SOUZA, Silvânia de ; DONADON-LEAL, J. B. . Contribuição das Cartas Chilenas para a construção da liberdade em Minas Gerais. In: SOUZA JÚNIOR, J. L F de; DONADON-LEAL, J. B.; MENEZES, W. A.; RIRSH. I.R. e SANTOS, A.. (Org.). As Letras e o seu Ensino - anais da IX Semana de Letras. 1 ed. Mariana: Aldrava Letras e Artes, 2008, v. 1, p. 502-505.

4.
DONADON-LEAL, J. B. . Instinto materno e emoções. In: Machado, Ida Lúcia; Menezes, William e Mendes, Emília. (Org.). As emoções no discurso. Rio de Janeiro: Lucerna, 2007, v. 01, p. 182-187.

5.
DONADON-LEAL, J. B. . Discurso, política e sociedade. In: Wander Emediato, Ida Lúcia Machado, William Menezes. (Org.). Análise do discurso: gêneros, comunicação e sociedade. Belo Horizonte: Faculdade de Letras da UFMG, 2006, v. 01, p. 133-144.

6.
DONADON-LEAL, J. B. . Lanterna de ilusões. In: Fundação Cultural de Paranavaí. (Org.). 40. FEMUP. 1 ed. Paranavaí: Fundação Cultural de Paranavaí, 2005, v. 1, p. 34-37.

7.
DONADON-LEAL, J. B. . Cânone aldravista. In: J. B. Donadon-Leal. (Org.). Aldravismo - a literatura do sujeito. 1 ed. Mariana: Aldrava Letras e Artes, 2002, v. 1, p. 11-52.

8.
DONADON-LEAL, J. B. . Antologia poética. In: J. B. Donadon-Leal. (Org.). Aldravismo - a literatura do sujeito. 1 ed. Mariana: Aldrava Letras e Artes, 2002, v. 1, p. 97-110.

9.
DONADON-LEAL, J. B. . Produção do conhecimento nas ciências humanas e sociais.. In: Barsa Society. (Org.). Pesquisas especiais - Barsa Society. São Paulo: Barsa Planeta Internacional, 2002, v. 01, p. 01-11.

10.
DONADON-LEAL, J. B. . Semiótica e aquisição da linguagem. In: Barsa Society. (Org.). Pesquisas especiais - Barsa Society. São Paulo: Barsa Planeta Internacional, 2002, v. 01, p. 01-14.

11.
DONADON-LEAL, J. B. . Poesia de liberdade no arcadismo mineiro. In: Barsa Society. (Org.). Pesquisas especiais - Barsa Soiety. São Paulo: Barsa Planeta Internacional, 2002, v. 01, p. 01-09.

12.
DONADON-LEAL, J. B. . O olhar do poeta. In: Barsa Society. (Org.). Pesquisas esoeciais - Barsa Society. São Paulo: Barsa Planeta Internacional, 2002, v. 01, p. 01-08.

13.
DONADON-LEAL, J. B. . O discurso institucional - assimilação das resistências. In: Barsa Society. (Org.). Pesquisas especiais - Barsa Society. São Paulo: Barsa Planeta Internacional, 2002, v. 01, p. 01-12.

14.
DONADON-LEAL, J. B. . Lingüística e folclore. Pesquisas especiais - Barsa Society. São Paulo: Barsa Planeta Internacional, 2002, v. 01, p. 01-10.

15.
DONADON-LEAL, J. B. . Ironia: instauração do sentido através do conflito. In: Barsa Society. (Org.). Pesquisas especiais - Barsa Society. São Paulo: Barsa Planeta Internacional, 2002, v. 01, p. 01-14.

16.
DONADON-LEAL, J. B. . Hai-kai: a essência da poesia. In: Barsa Society. (Org.). Pesquisas especiais - barsa Society. São Paulo: Barsa Planeta Internacional, 2002, v. 01, p. 01-07.

17.
DONADON-LEAL, J. B. . Entoação e estruturas lingüísticas. In: Barsa Society. (Org.). Pesquisas especiais -- Barsa society. São Paulo: Barsa Planeta Internacional, 2002, v. 01, p. 01-11.

18.
DONADON-LEAL, J. B. . Compreensão e produção de texto. In: Barsa Society. (Org.). Pesquisas especiais - Barsa Society. São Paulo: Barsa Planeta internacional, 2002, v. 01, p. 01-09.

19.
DONADON-LEAL, J. B. . Citação: atribuição da autoridade discursiva. In: Barsa Society. (Org.). Pesquisas especiais - Barsa Society. São Paulo: Barsa Planeta Internacional, 2002, v. 01, p. 01-06.

20.
DONADON-LEAL, J. B. . Avaliação de redações - o professor resenhista. In: Barsa Society. (Org.). Pesquisas especiais - Barsa Society. São Paulo: Barsa Planeta Internacional, 2002, v. 01, p. 01-07.

21.
DONADON-LEAL, J. B. . A poesia contemporânea como projeto discursivo: uma leitura da poesia de Leopoldo Comitti. In: Barsa Society. (Org.). Pesquisas especiais - barsa society. São Paulo: Barsa Planeta internacional, 2002, v. 01, p. 01-09.



Textos em jornais de notícias/revistas

1.
DONADON-LEAL, J. B. . Lições de cidadania. Jornal ponto Final, Mariana, MG, p. 03 - 03, 07 abr. 2006.

2.
DONADON-LEAL, J. B. . Por quê?. Jornal Ponto Final, Mariana, MG, p. 03 - 03, 17 mar. 2006.

3.
DONADON-LEAL, J. B. . E. E. Dom Benevides - patrimônio ameaçado.. Jornal Ponto Final, Mariana, MG, p. 03 - 03, 03 mar. 2006.

4.
DONADON-LEAL, J. B. . Ações de fiscalização da prefeitura são ilegais.. Jornal Ponto Final, Mariana, MG, p. 02 - 02, 04 nov. 2005.

5.
DONADON-LEAL, J. B. . Lei burra, lei criminosa.. Jornal Ponto Final, Mariana, MG, p. 02 - 02, 07 out. 2005.

6.
DONADON-LEAL, J. B. . Trânsito de Mariana. Jornal Ponto Final, Mariana, MG, p. 03 - 03, 30 set. 2005.

7.
DONADON-LEAL, J. B. . Apesar das nuvens. Informativo CLESI lítero-cultural, Ipatinga, MG, p. 08 - 08, 30 nov. 2004.

8.
DONADON-LEAL, J. B. . A cultura da punição e o código nacional de trânsito.. Folha Marianense, Mariana, MG, p. 02 - 02, 10 mar. 2001.

9.
DONADON-LEAL, J. B. . Poemas ``O forte´´, ``A morte´´ e ``Marcha fúnebre´´. Revista Discente. UFSC, Florianópolis, v. 03.

10.
DONADON-LEAL, J. B. . Conto ``Grito de misericórdia´´. Revista Discente. UFSC, Florianópolis, v. 04.

11.
DONADON-LEAL, J. B. . Mariana (poema). Tribuna de Mariana edção especial de 301 anos de Minas, Mariana, p. 01 - 01.

12.
DONADON-LEAL, J. B. . Falando de poesia. Poezine, Mariana, v. 01.

13.
DONADON-LEAL, J. B. . Poesia. Tribuna de Mariana, Mariana, p. 01 - 01.

14.
DONADON-LEAL, J. B. . Soneto da esperança e hai-kai.. Gláuks, Viçosa - MG, v. 03, p. 85 - 86.



Resumos publicados em anais de congressos

1. DONADON-LEAL, J. B. . Discurso, política e sociedade. In: I Encontro Mineiro de Análise do Discurso, 2005, Belo Horizonte, MG. Caderno de resumos e programação. Belo Horizonte : FALE / UFMG, 2005. v. 01. p. 36-36.

2. DONADON-LEAL, J. B. . O discurso oficial da qualidade. In: Simpósio Internacional sobre Análise do Discurso: discurso, ação & sociedade, 2002, Belo Horizonte. Cderno de Resumos e programa. Belo Horizonte : FALE / UFMG, 2002. v. 01. p. 135-135.

3. DONADON-LEAL, J. B. . A formação do alfabetizador de jovens e adultos. In: I Congresso brasileiro de extensão universitária, 2002, João Pessoa, PB. Resumos. João Pessoa, PB : UFPB, 2002. v. 01. p. 64-64.

4. DONADON-LEAL, J. B. . Novos paradigmas na produção do conhecimento. In: X Semana de Letras (Re)visões de um mundo novo - uma janela aberta no tempo, 2001, Campo Grande, RJ. Caderno de Resumos da X Semana de Letras. Campo Grande, RJ : FEUC, 2001. v. 01. p. 28-28.

5. DONADON-LEAL, J. B. . Construção de políticas para institucionalização da EJA. In: VI Congresso Ibero-Americano de Extensão Universitária, 2001, São Paulo. ANAIS do VI Congresso Ibero-Americano de Extensão Universitária. São Paulo : UNIFESP, 2001. v. 01. p. 55-55.

6. DONADON-LEAL, J. B. . A avaliação de redações - um desafio discursivo. In: XIV CELLIP - Língua, Literatura, Cultura & Artes, 2000, Maringá. Cderno de Resumos do XIV CELLIP. Maringá : Universidade Estadual de Maringá, 2000. v. 01. p. 172-172.

7. DONADON-LEAL, J. B. . O discurso institucinal - assimilação das resistências. In: III Encontro Franco-Brasileiro de Análise do Discurso - Análise do Discurso e Ensino de Língua Materna, 1999, Rio de Janeiro. Caderno de Resumos. Rio de Janeiro : UFRJ/UFF/Círculo Interdisciplinar de AD, 1999. p. 49-49.

8. DONADON-LEAL, J. B. . A persuasão no discurso religioso. In: ICHS 20 anos - I Colóquio Acervo & Memória, 1999, Mariana. Caderno de Resumos. Mariana : EDUFOP, 1999. p. 07-07.

9. DONADON-LEAL, J. B. . Cultura popular e ciências humanas. In: Faculdades Integradas Newton Paiva, 1997. Caderno de Resumos, 1997.

10. DONADON-LEAL, J. B. . A citação - atribuição da autoridade discursiva. In: Simpósio Internacional sobre Análise do Discurso: controvérsias e perspectivas.UFMG, 1997, Belo Horizonte. Caderno de Resumos. Belo Horizonte : UFMG, 1997.

11. DONADON-LEAL, J. B. . Esboço de uma teoria semiótica da aquisição da linguagem. In: V Semana de Letras do ICHS/UFOP, 1996, Mariana. Caderno de Resumos. Mariana : EDUFOP. p. 01-01.

12. DONADON-LEAL, J. B. . A Criatividade como paradgma da escrita. In: Congresso Mariana 300 anos.ICHS/UFOP/SESI, 1996, Mariana. Caderno de Resumos. Mariana : EDUFOP, 1996.

13. DONADON-LEAL, J. B. . Avaliação de redações:o professor resenhista. In: IV semana de letras ICHS/UFOP, 1995, Mariana. Caderno de Resumos. Mariana : EDUFOP, 1995. v. 01. p. 12-12.

14. DONADON-LEAL, J. B. . A refacção: um caminho para a correção de redação escolar. In: InPLA, 1993, São Paulo. Caderno de resumos. São Paulo : Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 1993. v. 01. p. 41-41.



Apresentações de Trabalho

1. DONADON-LEAL, J. B. . O papel das universidades na erradicação do analfabetismo. 2000. (Apresentação de Trabalho/Comunicação).

2. DONADON-LEAL, J. B. . Novos paradgmas para a produção do conhecimento nas Ciências Humanas e Sociais. 1999. (Apresentação de Trabalho/Comunicação).

3. DONADON-LEAL, J. B. . O discurso institucional - assimilação das resistências. 1999. (Apresentação de Trabalho/Comunicação).

4. DONADON-LEAL, J. B. . A poesia contemporânea como projeto discursivo. 1999. (Apresentação de Trabalho/Comunicação).

5. DONADON-LEAL, J. B. . A persuasão no discurso religioso. 1999. (Apresentação de Trabalho/Comunicação).

6. DONADON-LEAL, J. B. . Escrever E ler não doem. 1997. (Apresentação de Trabalho/Comunicação).

7. DONADON-LEAL, J. B. . Os discursos acadêmicos e seus sentidos. 1997. (Apresentação de Trabalho/Comunicação).

8. DONADON-LEAL, J. B. . Cultura popular e ciências humanas. 1997. (Apresentação de Trabalho/Comunicação).

9. DONADON-LEAL, J. B. . A citação - atribuição da autoridade discursiva. 1997. (Apresentação de Trabalho/Comunicação).

10. DONADON-LEAL, J. B. . Esboço de uma teoria semiótica da aquisição da llinguagem. 1996. (Apresentação de Trabalho/Comunicação).

11. DONADON-LEAL, J. B. . A criatividade como paradigma da escrita. 1996. (Apresentação de Trabalho/Comunicação).

12. DONADON-LEAL, J. B. . Avaliação da Política de Extensão na Universidade Federal de Ouro Preto. 1996. (Apresentação de Trabalho/Comunicação).

13. DONADON-LEAL, J. B. . Avaliação de redações: o professor resenhista. 1995. (Apresentação de Trabalho/Comunicação).

14. DONADON-LEAL, J. B. . A refacção: um caminho para a correção de redação escolar.. 1993. (Apresentação de Trabalho/Comunicação).


Demais tipos de produção bibliográfica

1. DONADON-LEAL, J. B. ; PARREIRA, Fabiana Fernanda de Jesus . Apresentação. Mariana, 2008. (Prefácio, Pósfacio/Apresentação).

2. DONADON-LEAL, J. B. . Apresentação. Mariana, 2008. (Prefácio, Pósfacio/Apresentação).

3. DONADON-LEAL, J. B. ; SOUZA JÚNIOR, José Luiz Foureaux de . Apresentação. Mariana, 2007. (Prefácio, Pósfacio/Apresentação).

4. DONADON-LEAL, J. B. . Jornal Aldrava Cultural. Brasília: PNLL - Ministério da Educação, 2006 (Projeto cultural).

5. DONADON-LEAL, J. B. ; GONÇALVES, A. G . Prefácio. Ouro Preto, MG, 2006. (Prefácio, Pósfacio/Prefácio).

6. DONADON-LEAL, J. B. ; BICALHO, Gabriel . Apresentação. Mariana, MG, 2004. (Prefácio, Pósfacio/Apresentação).

7. DONADON-LEAL, J. B. ; SANTOS, H. M. R. . Prefácio. Mariana, MG, 2004. (Prefácio, Pósfacio/Prefácio).

8. DONADON-LEAL, J. B. . Manoel. Belo Horizonte, MG, 1999. (Prefácio, Pósfacio/Apresentação).

9. DONADON-LEAL, J. B. . quero meu poema fundamental. Ouro Preto, MG, 1998. (Prefácio, Pósfacio/Prefácio).

10. DONADON-LEAL, J. B. . ``Prefácio´´ In: FERREIRA, J.S. Bateia Lírica (temas marianenses).. Mariana: Companhia Vale do Rio Doce, 1996 (Prefácio).

11. DONADON-LEAL, J. B. . Nove hai-kais. In: Hai-kais ao sol.. São Paulo: Livro Arte, 1995 (Antologia de hai-kais).

12. DONADON-LEAL, J. B. . Poemas ``Desejos´´ e ``Sonetos do abraço eterno´´. In: Antologia Poética Nacional.. São Paulo: João Scortecci, 1994 (Antologia).

13. DONADON-LEAL, J. B. . Poemas ``Espuma´´, ``Soneto que fumo´´, ``Poema do Sublime amor´´. In: Antologia Poética da J. Scotecci na 13ª Bienal Internacional do Livro.. São Paulo: João Scortecci, 1994 (Antologia).

14. DONADON-LEAL, J. B. . Poema ``Paráfrase à mineira´´. IN: Antologia Poética.. São Paulo: João Scortecci, 1993 (Antologia).

Produção técnica

Trabalhos técnicos

1. DONADON-LEAL, J. B. . Por uma leitura semiótica do evento árcade. 2001.

2. DONADON-LEAL, J. B. . Participação em Banca de Concurso Público para Professor Adjunto, na área de Língua Portuguesa/Línguística, no Departamento de Letras e Artes da Universidade Federal de Viçosa.. 1998.

3. DONADON-LEAL, J. B. . Projeto PROLER . 1997.

4. DONADON-LEAL, J. B. . Participação como Presidente da Banca de concurso público para Professor Assistente na área de Métodos e Técnicas da Pesquisa Científica do Departamentode Educação do ICHS/UFOP.. 1997.


Demais tipos de produção técnica

1. DONADON-LEAL, J. B. . Aldrava. 2000. (Editoração/Periódico).

2. DONADON-LEAL, J. B. . Aldrava. 1999. (Editoração/Periódico).

3. DONADON-LEAL, J. B. . Revista COM TEXTOS. 1998. (Editoração/Periódico).

4. DONADON-LEAL, J. B. . Revista Intercâmbio. 1997. (Editoração/Periódico).

5. DONADON-LEAL, J. B. . Revista COM TEXTOS. 1989. (Editoração/Periódico).

6. DONADON-LEAL, J. B. . Revista COM TEXTOS. 1988. (Editoração/Periódico).

7. DONADON-LEAL, J. B. . Revista COM TEXTOS. 1987. (Editoração/Periódico).

8. DONADON-LEAL, J. B. . Aspirações do segundo grau na região de influência de Maringá.. 1981. (Relatório de pesquisa).


Produção artística/cultural

1. DONADON-LEAL, J. B. ; BICALHO, Gabriel ; LEAL, Andreia Donadon ; PIROLLA, Luiz Tyller ; FERREIRA, José Sebastião ; SANTOS, H. M. R. . Sarau: 05 anos do Jornal Aldrava. 2006. (Apresentação de obra artística/Literária).

2. DONADON-LEAL, J. B. ; NOVAIS, Helen . Lanterna de Ilusões. 2005. (Apresentação de obra artística/Teatral).

3. DONADON-LEAL, J. B. ; NOVAIS, Helen . Lanterna de ilusões. 2005. (Apresentação de obra artística/Teatral).

4-DONADON-LEAL, J. B. ; LEAL, Andreia Donadon . Portais de Minas - exposição de arte aldravista. 2008 (Exposição de artes plásticas).

5-DONADON-LEAL, J. B. ; LEAL, Andreia Donadon . emaranhaminas - exposição de arte aldravista. 2008 (Exposição de artes plásticas).

6-DONADON-LEAL, J. B. ; LEAL, Andreia Donadon ; BICALHO, Gabriel ; FERREIRA, José Sebastião . Nas sendas de Bashô. 2006 (Lançamento de livro).

7-DONADON-LEAL, J. B. ; LEAL, Andreia Donadon ; CAMILLO, Arley . I Exposição Aldravista de Arte. 2006 (Exposição de artes plásticas).


Demais trabalhos

1. DONADON-LEAL, J. B. . Aqui sentimos prazer em aprender e ensinar. 1999 (Discurso).

2. DONADON-LEAL, J. B. . ICHS - o sonho chega aos 20 anos. 1999 (Discurso).

3. DONADON-LEAL, J. B. . ICHS 20 anos. 1999 (Discurso).

4. DONADON-LEAL, J. B. . PROGRAMA ALFABETIZAÇÃO SOLIDÁRIA. 1998 (Alfabetização).

5. DONADON-LEAL, J. B. . Posse do Diretor do Instituto de Ciências Humanas e Sociais da Universidade Federal de Ouro Preto. 1997 (Discurso).

6. DONADON-LEAL, J. B. . Escravos do Troncão - contos de senzala. 1996 (Revisão de Originais).

Bancas
Participação em bancas examinadoras

Dissertações

1. MINDLIN, Dulce maria Viana; COMITTI, Leopoldo; DONADON-LEAL, J. B.. Participação em banca de Ilca Vieira de Oliveira. Marília de Dirceu - amor e narcisismo. 2000. Dissertação (Mestrado em História Social da Linguagem) - Universidade Federal de Ouro Preto.


Teses de doutorado

1. CORNELSEN, Elcio Loureiro; MARI, Hugo; MACHADO, Ida Lúcia; BRANDÃO, Jacyntho Lins; PIRES, Maria Sueli de Oliveira; DONADON-LEAL, J. B.. Participação em banca de William Augusto Menezes. Evento, jogo e virtude nas eleições para a presidência da república do Brasil - 1994 e 1998.. 2004. Tese (Doutorado em Estudos Lingüísticos) - Universidade Federal de Minas Gerais.

Eventos
Organização de eventos


1. DONADON-LEAL, J. B. ; Ladeira, Wânia Terezinha ; MENEZES, William augusto . I Seminário de Pesquisa do GEAD - UFOP/I Jornada de Pesquisa da AMPADIS - Domínios e práticas discursivas. 2007. (Congresso).

2. DONADON-LEAL, J. B. ; LEAL, Andreia Donadon . Exposição Aldravista de Arte - Mostra internacional. 2007. (Exposição).

3. DONADON-LEAL, J. B. ; LEAL, Andreia Donadon . Exposição de Arte Aldravista - Mostra Déia Leal. 2007. (Exposição).

4. DONADON-LEAL, J. B. ; LEAL, Andreia Donadon ; BICALHO, Gabriel ; FERREIRA, José Sebastião ; PIROLLA, Luiz Tyller ; SANTOS, H. M. R. . Sarau do Quinto Aniversário do Jornal Aldrava Cultural. 2006. (Festival).

5. DONADON-LEAL, J. B. . I Semana de Letras de Santa Bárbara. 2005. (Congresso).

6. DONADON-LEAL, J. B. ; SANTOS, H. M. R. . III Encontro de Alfabetizadores de Jovens e Adultos da Paraíba. 2001. (Congresso).

7. DONADON-LEAL, J. B. . II Encontro de Alfabetizadores de Jovens e Adultos da Paraíba. 2000. (Congresso).

8. DONADON-LEAL, J. B. . IV Congresso de Cências Humanas, Letras e Artes. 1999. (Congresso).

9. DONADON-LEAL, J. B. . IV Mostra de Ciências Humanas, Letras e Artes. 1999. (Exposição).

10. DONADON-LEAL, J. B. . ICHS 20 anos - I Colóquio Acervo & memória. 1999. (Congresso).

11. DONADON-LEAL, J. B. . VI Semana de Letras do ICHS/UFOP. 1997. (Congresso).

12. DONADON-LEAL, J. B. . V Semana de Letras do ICHS/UFOP. 1996. (Congresso).

13. DONADON-LEAL, J. B. . Mariana -300 Anos. 1996. (Outro).

Orientações
Orientações em andamento


Iniciação científica

1. Jussara Regina de Souza Silva. DISCURSO E RREFERENCIAÇÃO bases da crítica política mineira a ironia. Início: 2006. Iniciação científica (Graduando em Letras) - Universidade Federal de Ouro Preto, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. (Orientador).

2. Sara Helena Quintino. Discurso e ironia na política. Início: 2006. Iniciação científica (Graduando em Letras) - Universidade Federal de Ouro Preto, Fundação Universidade Federal de Ouro Preto. (Orientador).

3. NAYHARA JULIANA ANIELE PEREIRA THIERS VIEIRA. O CBC MG de Língua Portuguesa o discurso oficial da educação. Início: 2006. Iniciação científica (Graduando em Letras) - Universidade Federal de Ouro Preto, Fundação Universidade Federal de Ouro Preto. (Orientador).


Supervisões e orientações concluídas


Dissertação de mestrado

1. Ilca Vieira de Oliveira. O conceito de amor em Marília de Dirceu.. 1997. 0 f. Dissertação (Mestrado em História Social da Linguagem) - Universidade Federal de Ouro Preto, . Orientador: José Benedito Donadon-Leal.


Monografia de conclusão de curso de aperfeiçoamento/especialização

1. Maria Aparecida Silva Furtado. Por uma visão probematizadora do ensino em linguística.. 1995. 0 f. Monografia. (Aperfeiçoamento/Especialização em Letras) - Universidade Salgado de Oliveira. Orientador: José Benedito Donadon-Leal.


Trabalho de conclusão de curso de graduação

1. Coreen Rhona Celine Jacobs. Monografia: Linguagem persuasiva nas propagandas de televisão.. 2000. 0 f. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Letras) - Universidade Federal de Ouro Preto. Orientador: José Benedito Donadon-Leal.


Iniciação Científica

1. Sara Helena Quintino. Levantamento bibliográfico da obra de Mons. Raimundo Trindade. 2006. Iniciação Científica. (Graduando em Letras) - Universidade Federal de Ouro Preto. Orientador: José Benedito Donadon-Leal.

2. Jussara Regina de Souza Silva. Discurso e referenciação - bases da crítica política mineira.. 2006. Iniciação Científica. (Graduando em Letras) - Universidade Federal de Ouro Preto, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Orientador: José Benedito Donadon-Leal.

3. Silvânia de Souza. O discurso político em Cartas Chilenas. 2006. Iniciação Científica. (Graduando em Letras) - Universidade Federal de Ouro Preto. Orientador: José Benedito Donadon-Leal.

4. Manuela Felicíssimo. O discurso político em Marília de Dirceu. 2005. Iniciação Científica. (Graduando em Letras) - Universidade Federal de Ouro Preto. Orientador: José Benedito Donadon-Leal.

5. Emmanuel Santiago. O paradoxo liberdade / punição em Marília de Dirceu. 2005. Iniciação Científica. (Graduando em Letras) - Universidade Federal de Ouro Preto, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Orientador: José Benedito Donadon-Leal.

6. Elisson Ferreira Morato. Mecanismos ideológicos de exclusão e canonização na arcádia mineira. 2002. Iniciação Científica. (Graduando em Letras) - Universidade Federal de Ouro Preto, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Orientador: José Benedito Donadon-Leal.

7. Ednaldo Cândido Moreira Gomes. A exclusão do desertor - leitura semiótica da obra de Silva Alvarenga. 2002. Iniciação Científica. (Graduando em Letras) - Universidade Federal de Ouro Preto. Orientador: José Benedito Donadon-Leal.

8. Diandra Pittella Felipe. Digitalização, tradução e estabelecimento de: La outra cara de nuestros vecinos (o recuerdo de mitad de siglo veinte - 1954-55 - de Victor Bush. 2002. Iniciação Científica. (Graduando em Letras) - Universidade Federal de Ouro Preto. Orientador: José Benedito Donadon-Leal.

9. Magna Campos. O evento árcade - resgate dos esquecidos. 2001. Iniciação Científica. (Graduando em Letras) - Universidade Federal de Ouro Preto. Orientador: José Benedito Donadon-Leal.

10. Magna Campos. O evento Árcade - resgate dos esquecidos.. 2000. 0 f. Iniciação Científica. (Graduando em Letras) - Universidade Federal de Ouro Preto, Universidade Federal de Ouro Preto. Orientador: José Benedito Donadon-Leal.

11. Hélem Sabrina. O ensino da redação no primeiro grau.. 1998. 0 f. Iniciação Científica. (Graduando em Letras) - Universidade Federal de Ouro Preto, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Orientador: José Benedito Donadon-Leal.

12. Marinalva Maria Martins. O choque discursivo - o discurso institucional e o discurso do professor.. 1998. 0 f. Iniciação Científica. (Graduando em Letras) - Universidade Federal de Ouro Preto, Universidade Federal de Ouro Preto. Orientador: José Benedito Donadon-Leal.

13. Mônica Gamarano. O signo linguístico - do significado à significação.. 1998. 0 f. Iniciação Científica. (Graduando em Letras) - Universidade Federal de Ouro Preto, Universidade Federal de Ouro Preto. Orientador: José Benedito Donadon-Leal.

14. Marcelito Lopes Fialho. O universo feminino - discurso da afirmação. . 1997. 0 f. Iniciação Científica. (Graduando em Letras) - Universidade Federal de Ouro Preto, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Orientador: José Benedito Donadon-Leal.

15. Marcelito Lopes Fialho. A variação linguistica - a idade como fator de mudança.. 1996. 0 f. Iniciação Científica. (Graduando em Letras) - Universidade Federal de Ouro Preto, Universidade Federal de Ouro Preto. Orientador: José Benedito Donadon-Leal.

16. Andréa Bartorílio Lima. Arquivo Bibliográfico: inventário das gramáticas e manuais didáticos de Língua Portuguesa dos séculos XVIII e XIX constantes nas bibliotecas da região de Ouro Preto e Mariana, MG.. 1995. 0 f. Iniciação Científica. (Graduando em Letras) - Universidade Federal de Ouro Preto, Universidade Federal de Ouro Preto. Orientador: José Benedito Donadon-Leal.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

quinta-feira, 23 de abril de 2009

ACADEMIA DE LETRAS DO BRASIL - MARIANA - APRESENTA: NENA DE CASTRO

LIVRO: MARIANA CATIBIRIBANA

FOTO NENA DE CASTRO

ACADEMIA DE LETRAS DO BRASIL - MARIANA - APRESENTA:


DRA. MARILENE VIEIRA MONTEIRO DE CASTRO - (NENA DE CASTRO)


PATRONA: Orides Fontela



MARILENE VIEIRA MONTEIRO DE CASTRO, NENA DE CASTRO é natural de Gov.Valadares/MG. Casada e mãe de três filhos, considera-se ipatinguense, crê que Ipatinga é o centro do mundo e não se cansa de entoar loas à cidade onde vive.

ENSINO SUPERIOR I: LICENCIATURA PLENA EM LETRAS (PORTUGUÊS –INGLÊS pela FACULDADE de FILOSOFIA, CIÊNCIAS E LETRAS DE CARATINGA/MG- 1976
ENSINO SUPERIOR II: GRADUAÇÃO EM DIREITO pela FADIVALE (FACULDADE DE DIREITO DO VALE DO RIO DOCE) - 1995
PÓS-GRADUAÇÃO I – LITERATURA BRASILEIRA (PREPES) UCMG - 1978 A 1979
PÓS-GRADUAÇÃO II – LÍNGUA INGLESA UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO (UFOP-CADES)

Possui diversos CURSOS na área de Literatura.

EXPERIÊNCIA INTERNACIONAL :

Participante do CONGRESSO PEDAGÓGICO PELA UNIDADE DOS EDUCADORES LATINO-AMERICANOS em HAVANA /CUBA-1993

· EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL :– 1990
· COORDENADORA DE ARTES CÊNICAS: SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO –1991
· COORDENADORA Dos Professores de LÍNGUA INGLESA: SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO – 1992-1994
· ENSINO SUPERIOR:
· UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS – CAMPUS DE CEL. FABRICIANO – MG (Atual UNILESTE)
MATÉRIAS: LÍNGUA PORTUGUESA E LÍNGUA INGLESA PARA OS CURSOS TÉCNICO E ENGENHARIA – 1976


1- COLUNISTA CULTURAL DO DIÁRIO DA MANHÃ: IPATINGA – 1975/1980
2- COLUNISTA DO DIÁRIO DO AÇO: IPATINGA – 1980
3- COLUNISTA CULTURAL DO DIÁRIO DO AÇO: IPATINGA – 1985/1986
4- MEMBRO FUNDADOR DA ACADEMIA DE LETRAS DE IPATINGA: CADEIRA N.º 7 –
5- MEMBRO DO CLESI –CLUBE DOS ESCRITORES DE IPATINGA
6- CRONISTA DO DIÁRIO DO AÇO .
7- CONTADORA DE HISTÓRIAS EM ESCOLAS E BIBLIOTECAS DA REGIÃO
8- MEMBRO EFETIVO DO INSTITUTO BRASILEIRO DE CULTURAS INTERNACIONAIS EM MINAS GERAIS.

Tem obras na Antologia da Academia de Letras de Ipatinga, e na Antologia Olhares Múltiplos, de 2003.
É autora de ”MARIANA CATIBIRIBANA”, livro integrante do Projeto Giro-Lê, lançado em outubro /07, no qual faz um resgate dos trava-línguas de sua infância, que agradam ao público de todas as idades.
Tem prontos um livro de poesias,“DESVARIO”, um livro de Crônicas e dois livros infantis para serem lançados em breve.


UM TRECHO DO LIVRO MARIANA CATIBIRIBANA

Com as palavras, Mariana brinca, brinca e a brincadeira nunca tem fim...

FIM? Catibiribim, serramatifim, firirinfirim...

Brinquem vocês também, assim!

Entrou no bico do pinto – Catibiribinto!
Saiu no bico do pato – serramatifato!
Eu contei uma história – catibiribória!
E vocês vão contar quatro – firirinfirato!
***


CRÔNICAS


GERTRUD ESTÁ DE LUTO

NENA DE CASTRO

Gertrud, minha sabiá, canta do jardim me chamando. Pelo seu canto percebo que está impaciente e zangada. Chego até à janela.- Olá, Gertrud! Como vão as coisas?- Até que enfim! Não tenho o dia inteiro!- Nem eu, Gertrrud. Estou escrevendo minha crônica. Aliás, você podia me explicar o que fazia sexta-feira, perto da Prefeitura? Não disfarce, eu a vi lá; você fingiu que não não era com você, mas eu vi, amiga!Gertrud dá uns pulinhos no galho da escumilha, se ajeita em um pé, procura uma posição melhor... Está inquieta e realmente zangada:- Olha aqui, posso voar e ir para onde eu quiser, sou um pássaro! Não sou limitada como os seres humanos, nem tenho excesso de peso como certas pessoas com quem convivo!- Sem ofensas, Gertrud, o meu peso não é da sua conta. Mas você ainda não me respondeu: o que fazia por lá?- Bom - diz a avezinha, mudando de galho -, eu fui lá saber das novidades. Afinal, quem vai ser o prefeito de Ipatinga? Estou receosa de uma reedição do drama tragicômico de Timóteo. E nesse caso, a cidade pára, e o povo sofre!- Gertrud, não vou discutir isso com você, é cedo pra gente se arriscar em prognósticos. Vamos aguardar, digo em tom conciliador.Ela nem me ouve e dispara: - E aquele absurdo da condenação do casal Nunes, de Timóteo, que quer educar seus filhos em casa e está levando o maior ferro nos Tribunais? Meu Deus: alguém, por favor, tire a “venda da Justiça” no tocante ao caso dos irmãos Jônatas e Davi Nunes que os pais querem educar em casa! Logo nesse país, com tantas crianças e adolescentes nas ruas, com o péssimo nível de ensino que temos, que nos deixa nos últimos lugares entre os países no quesito qualidade de educação, parece brincadeira!- Gertrud, você hoje está impossível! Veja se me deixa em paz, estou tentando escrever sobre um poema de Álvares de Azevedo, dá um tempo, amiga!- Muy amiga, nem quer me ouvir hoje! Você parece traça de livro, sempre rodeada por essa papelada!- Ué, Gertrud, pensei que gostasse de livros, de poesia, de ler... Vive me citando trechos de lindos poemas, de romances... - Gosto sim, mas hoje não quero saber de nada!- Mas o que foi, criatura, por que você está soltando fogo pelas ventas?- É por causa do meu parente, o Pixarro, lá em Itapira, em S. Paulo! Coitado, que morte inglória! Além de viver no cativeiro, foi roubado, e colocado na cueca do ladrão! Morreu sufocado, por falta de ar e pelo calor daquela “coisa horrorosa”. Pobrezinho! Se ainda tivesse sido apanhado por um gavião, mas não, foi enfiado lá junto das “partes” do desalmado! Acabou indo desta para melhor, de uma forma tão absurda tão... kafkiana! – disse, enxugando as lágrimas!- Gertrud, eu... - Fiquei sem saber o que dizer. A sabiá alçou voo e se foi. Ainda pude ouvir sua voz:- Também, num país em que o presidente vai tentar explicar a crise econômica, com o estado de um doente e fala “sifu”, numa declaração, o que se pode esperar? E alçou vôo e foi embora... Pobre Gertrud, pobre trinca-ferro, ai de nós...POESIA SEMPRECOGITOTorquato Netoeu sou como eu soupronomepessoal intransferíveldo homem que inicieina medida do impossíveleu sou como eu souagorasem grandes segredos dantessem novos secretos dentes nesta hora eu sou como eu sou presentedesferrolhado indecente feito um pedaço de mimeu sou como eu souvidentee vivo tranqüilamentetodas as horas do fim.ZOOM■ BOM DIA, José de Oliveira e Neide! Saber que acessaram o site do DA em viagem pelo Caribe e leram de lá a minha crônica, me deixou muito feliz! ■ O casamento do jornalista Hugo Fontes com Layse Cunha acontecido no último sábado na sede social da AAPI, foi tudo de bom. Muita gente prestigiou a cerimônia, amigos, colegas da imprensa, políticos, tudo estava muito bonito e bem decorado. Com música ao vivo durante o jantar e a alegria da vovó Magali que já fez um poema para a futura neta. Parabéns! ■ Um abraço para Guilhermina Mourão Andrade, estudante de Pedagogia da Faculdade Pitágoras, que me informa que meu livro MARIANA CATIBIRIBANA está sendo usado nas aulas como instrumento de projetos para alfabetização. Vou saber direitinho e depois conto para vocês. ■ Parabéns à diretoria, corpo médico, setor de enfermagem e funcionários do Hospital Márcio Cunha pelo Prêmio Célio de Castro, concedido pela Secretaria de Estado de Saúde, confirmando a qualidade da instituição. É isso aí, mais um destaque para nossa cidade, agora na área da saúde. ■ Um abraço para o casal Francisco e Teresa Rodrigues, nesta terça. ■ Uma semana feliz, sem pássaros morrendo por asfixia em cuecas, nem crianças morrendo de fome, sem chuvas destruidoras e sim abençoadoras, ao som de Marisa Monte e versos de Leminski. Um caldo delicioso de aipim com costelinha, angu de milho verde e couve rasgada refogada, com saúde, alegria e paaz, são os meus votos. ■ Críticas, sugestões e eventuais elogios, pelo e-mail: nenadecastro@yahoo.com.br
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SABIÁ LÁ NO JARDIM...
Nena de Castro-MACUNADRU
Novamente acordo no sábado, com a velha inimiga, a enxaqueca, se manifestando. O mundo explode em dor pulsante, náuseas e fobia quanto à luz. Saio lá fora para pegar o jornal, protegendo os olhos com a mão. Kid abana o rabinho, amoroso como sempre, e minha sabiá de plantão, a Gertrud, cisca no meio dos farelos de pão que o dono da casa coloca perto da água, toda manhã. Uma rolinha lhe faz companhia, e Gertrud reclama com ela o fato de que a proibi de fazer o ninho no meu vaso de samambaia, na varanda. Certa feita, outra sabiá lá se aninhou, e nós não tivemos coragem de expulsá-la. Ficamos vendo nossa planta morrer de sede enquanto a ave chocava seus ovinhos. No final, a samambaia morreu, mas dois lindos filhotes nasceram e cuidamos deles, colocando-os em gaiola, onde a mãe os alimentava. Quando estavam fortes para voar, abrimos a gaiola, fizemos o bota-fora e depois fomos cuidar de replantar a samambaia. Gertrud, minha velha inquilina, que não paga aluguel, pára de ciscar por um momento e me diz: - "Sábado de sol, dia lindo, pode me explicar por que os jovens estão morrendo e matando em vez de irem praticar esportes, namorar, cantar e viver? O que vocês estão fazendo com seus filhos, ou pior, permitindo que outros façam, que os deixam tão desesperados? Tão desesperançados? Tão infelizes?" - Ai, Gertrud, quisera saber - respondo. A moçada, na fase mais linda de sua vida, está aí, se matando, se drogando, jovens esmagados sob tanta informação sem formação, vítimas de um sistema inoperante, vivendo em um mundo desordenado e sem valores. Não diga que culpo o sistema por tudo, mas é preciso que o governo desenvolva uma política mais abrangente e atraente para a juventude. Só a escola não basta, é preciso centros de atenção à família, locais onde os jovens possam se divertir, discutir seus anseios e, principalmente, encontrar quem os ouça, sem julgar, sem condenar, aceitando o turbilhão de sentimentos que os acompanham. Aí, tragédias como a de Santo André e tantas outras não mais existirão.- "Vá sonhando, consertadora do mundo, vá sonhando!" – diz Gertrud, enquanto bate as asas e alça vôo para não sei onde.Espantada, resolvo voltar para a cama, enquanto penso com quem será que minha sabiá aprendeu a ser irônica...CHAME O LADRÃO!Esta semana, veio à minha mente o refrão da canção do Chico Buarque, ao ver as polícias civil e militar se enfrentando em distúrbios de rua em São Paulo. Serra diz que a greve é manobra eleitoreira, os policiais civis se defendem invocando o direito de lutar por melhores salários. Enquanto "os home" brigam entre si, Lady Zeferina acha graça, pensando que estão provando um pouquinho do "remédio" que sempre aplicaram em grevistas e estudantes, principalmente na época dos anos de chumbo. Outro episódio infeliz foi o desastre da operação-resgate em Santo André. Até eu, que nada entendo de operações policiais, sei que o primordial é retirar os reféns de perto do seqüestrador, vivos, se possível. Agora, mandar de volta para a toca da onça uma menina inocente, faça-me o favor... No entanto, o erro de uma operação desastrosa não deve apagar as vitórias alcançadas. Observo que ser policial é uma das profissões mais ingratas do mundo. A sociedade, que precisa dos policiais, também os despreza. O governo sempre os tratou com descaso, descaso este estendido aos professores. Conviver diuturnamente com o perigo, a tensão, as cobranças, ter de cuidar da família, com um salário nem sempre à altura, tudo isto pesa, e muito. Não se trata, portanto, de só propor aumento de salário e fornecer equipamentos modernos. É preciso assistência integral, melhoria dos cursos de formação, plano de carreira, prêmios, oportunidade de estudar e se desenvolver como todo ser humano precisa para ser feliz. Aí, ninguém mais vai cantar, "chame o ladrão, chame o ladrão".ZOOM►Bom dia, minha flor do campo, querida poeta Dona Bizuca! Devemos à senhora o poema que deu origem ao Hino de Ipatinga! Que Deus a cubra de bênçãos junto aos seus queridos!►Sei não, mas a notícia veiculada por jornal de São Paulo, dando conta de um grupo, sob a liderança do pastor Inereu Lopes, que vendeu bens e abandonou famílias para viver numa comunidade em Ecoporanga/ES, aguardando o fim do mundo, sem se misturar com os pecadores, não tá me cheirando bem. É o caso de a PF fazer uma investigação séria, antes que...►Um abraço para Manoel Roberto Souto e a professora Célia, do Colégio Assedipa. O amor é lindo mesmo, não é?►Outro abraço, agora para as meninas do Sind-UTE, Feliciana Saldanha, Reny Batista e toda aquela turma animada que prepara com carinho mais uma edição da Confraternização pelo Dia do Professor.►Respondo à consulta de minha leitora Iva Maria, do Cariru, via e-mail: sua pergunta procede, cara leitora: estadia, que muitos usam para determinar o tempo que passam em algum lugar, refere-se ao prazo concedido para carga e descarga do navio no porto. Já para determinar o tempo em que pessoas permanecem em um local, o correto é estada. Em caso de dúvida (e quem nunca as teve?), consulte o "Tio Orélio", pai dos inteligentes. E quanto à famosa frase "uma rosa é uma rosa, é uma rosa, é uma rosa", a mesma é de autoria da americana Gertrud Stein. Já o autor de "O Nome da Rosa", é o italiano Umberto Eco. O livro retrata a investigação de um crime um monastério na Idade Média; virou filme, com Sean Connery no papel principal. Z Abraços para Gilda de Sá e Andréa Coelho, alunas de Pedagogia da Faculdade Pitágoras, que trabalharam no III Salão do Livro...►Um dia cheio de borboletas coloridas voando pelo espaço, céu azul e sol, água de cachoeira caindo na cabeça, bem fria e relaxante. Som de João Gilberto, poemas de Antônio Gedeão, aquela mandioca frita com torresmo (tudo ligth, xô colesterol!) suco de graviola, amor, alegria e paaz, são os meus votos. Au revoir.
Blog de Nena de Castro: http://nenadecastro.blogspot.com/

quarta-feira, 22 de abril de 2009

ACADEMIA DE LETRAS DO BRASIL-MARIANA-APRESENTA: CACÁ DRUMMOND

Tela de Cacá Drummond

Tela de Cacá Drummond

Cacá Drummond
Patrono: Amílcar de Castro

CACÁ DRUMMOND é arquiteta, artista plástica e escritora. A arte faz parte de sua vida desde os sete anos de idade, quando deu início as suas primeiras experiências com pintura e modelagem em papel machê. Aos doze anos de idade, montou seu primeiro atelier fazendo e comercializando, além da pintura e da escultura, artesanato, atividade que persistiu até seu ingresso à escola de arquitetura das Faculdades Metodistas Integradas Izabela Hendrix, onde se formou.
Complementou matérias para os cursos de decoração - FUMA, engenharia civil:PUC –MG e Artes Plásticas: Escola Guignard.Fez especialização em Escultura, Arteterapia, Restauração de Obra de Arte. Estudou piano, inglês e italiano. Fez curso de Relações Humanas pelo Dale Carnegie Course e curso de Educação Patrimonial pela Fundação Boa Esperança.
Fez pós graduação em Gestão de Patrimônio Histórico com ênfase em Turismo pelo CEPEMG– Newtom Paiva – Colégio Providência, pós graduação em Jornalismo Político pela Universidade Gama Filho e faz pós graduação em Arteterapia pela Integrarte – Faculdade Vicentina de Curitiba.
Foi diretora de Promoções e Eventos do Sindicato de Artistas Plásticos de Minas Gerais. Atua como cenógrafa em Belo Horizonte, Mariana e Ouro Preto.
Ministrou, durante anos, vários cursos em seu atelier e em centros culturais de Minas e de São Paulo, ensinando os princípios básicos de arte –terapia.
Como artista plástica, trabalha com pintura abstrata - acrílica sobre tela - e esculturas inspiradas em conceitos da arquitetura, utilizando madeira e vidro ou madeira e aço, tendo feito várias exposições de seu trabalho e participado de alguns salões, inclusive em AABB ,quando ganhou o primeiro prêmio, sendo que entre os jurados estavam Mari’Stela Tristão e Inimá de Paula.
Participou do Salão do Festival de Inverno Ouro Preto- Mariana 2006 em homenagem à Olímpia Cota, com poema de sua autoria e tela pintada em homenagem à grande figura folclórica de Mariana e Ouro Preto. Publicou livros, dentre eles o de poesias denominado “Sem Reservas” – 2003 – Edição Independente – lançado na Semana de Letras da UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto ) e no Programa “Ao Vivo” da TV Uni BH Inconfidentes. Em abril de 2008 lançou seu primeiro conto: “Medicina: alternativa $”, em uma coletânea da Editora Guemanisse – RJ.
Realiza, desde 2004 em Mariana, o Happy Hour do Atelier Cacá Drummond”, evento que passou recentemente por um desdobramento que resultou no Encontro das Artes e no Encontro Secreto, ambos com a mesma finalidade do Happy Hour, de divulgar a arte regional, contando sempre com amplo apoio da imprensa.
Em Mariana assina a coluna “ Cacá Drummond entrevista “ do Jornal Aldrava . Em Ouro Preto colabora com alguns jornais e com a Rádio Itatiaia Ouro Preto.
Em 2008 desenvolveu um trabalho de artes plásticas inspirado em Mestre Ataíde, artista marianense do período barroco, trabalho este divulgado em exposição no festival de Inverno Ouro Preto Mariana e posteriormente no Centro Cultural da FIEMG / Ouro Preto.
Lançará mais dois livros de sua autoria, provavelmente em maio de 2009, sendo um a retrospectiva de seu trabalho e o outro mais uma coletânea de poesias.


LOUCURA


Loucura do começo.
Começo da loucura.
Princípio da loucura.
Loucura!
Procura!
Loucura do meio.
Procura do fim.
Meio da loucura.
Loucura!
Procura!

Loucura da metade.
Loucura da procura.
Metade da loucura.
Loucura!
Procura!

Loucura da loucura.
Loucura do fim?
Loucura sem fim!
Cacá Drummond -
20
02

domingo, 19 de abril de 2009

ACADEMIA DE LETRAS DO BRASIL-MARIANA-MG APRESENTA: CLEVANE PESSOA DE ARAÚJO LOPES

Exposição Clevane Pessoa - Obra -
Graal Feminino Plural

Clevane Pessoa de Araújo Lopes

ACADEMIA DE LETRAS DO BRASIL-MARIANA-MG APRESENTA:CLEVANE PESSOA DE ARAÚJO LOPES - PATRONA: LAÍS CORRÊA DE ARAÚJO





Clevane Pessoa de Araújo Lopes é escritora de prosa e verso, psicóloga, artista plástica – ilustradora, palestrante, divulgadora cultural, revisora e uma série de outros comprometimentos ligados à arte em geral, incluindo oficinas literárias e também de psicologia.Nordestina, nasceu em São José de Mipibu/RN, em 16/07, mora em Minas Gerais desde os seus seis (6) anos de idade, tendo se ausentado durante de dez anos, quando morou no NE, em São Luiz/MA e N, em Belém/PA, levada pelo trabalho do seu marido, retornando à capital mineira em 1990. Seu pai Lourival Pessoa da Silva era paraibano, radicado em Natal, e a mãe Terezinha do Menino Jesus da Silva, rio-grandense-do-norte (potiguar ou norte-rio-grandense). Seu avô materno, Luiz Máximo de Araujo, era paraibano, jornalista, poeta e trovador da tradicional família Araújo, e a avô materna D. Theófila Theonila Câmara de Araújo, era prima de D. Helder Câmara pelo lado dos Câmara Leite. Ela era bisneta de índios potiguares. Seu avô paterno, da família paraibana Pessoa, foi o maestro Manoel Pessoa, e a avó paterna Maria Rodrigues de Sousa. A veia artística de veio dos dois lados da família. O pai era telegrafista-militar e a mãe estudou enfermagem em Juiz de Fora, onde foi parteira e assistente obstetra. O pai, de espírito aventureiro, sempre que sabia de uma vaga no seu cargo, pedia transferência e Clevane teve uma infância peculiar, morou em Japurá/AM, na fronteira com a Colômbia, na Paraíba, em Natal, em Manaus e na Ilha de Fernado de Noronha, onde aos cinco anos fez a Primeira Comunhão. Como a mãe não tinha muito o que fazer em Japurá, alfabetizou a filha (a outra, Cleone tinha menos de dois anos). Clevane aprendeu a ler e escrever aos três anos. A vinda para Minas Gerais foi motivada por um Tenente de JF que tecia muitos elogios à "Manchester Mineira", despertando o interesse do seu pai, que acabou mudando-se para cá. E aqui criaram raízes. Em Juiz de Fora estudou no Colégio Santa Catarina, da Congregação de Santa Catarina, e no Colégio Santos Anjos, depois parte do ginásio (hoje 1º grau) no Colégio Estadual, onde era a mascotinha pois entrou com 10 anos na primeira série. Aprendeu a desenhar em Juiz de Fora, Clério de Sousa, o Pimpinela, na Escola de Belas Artes Antonio Parreiras. Com o avô Luiz Máximo de Araujo aprendeu a fazer trovas aos nove anos. Aos dez anos de idade, tem consciência de que começou a escrever poemas – sendo seu primeiro poema sobre o nascimento de Jesus. Com a mãe, aprendeu bem pequena a declamar e na adolescência começou participar de atividades teatrais como artista e autora. Aos doze, morou no sul de Minas Gerais e estudou no Colégio Sagrado Coração de Jesus de Itajubá, da Irmãs da Providencia de GAP, quando morou na vila militar REPI – Rede Elétrica Piquete Itajubá, onde passou a adolescência. Quando do golpe militar, em março de 64, voltaram a Juiz de Fora onde terminou o segundo grau (curso de normalista), novamente no Colégio Santos Anjos.Como não tinha idade para entrar na faculdade e naquele tempo precisava-se de licença da SEE, iniciou suas investidas na imprensa, trabalhando na Gazeta Comercial, onde assinava a coluna diária Clevane Comenta e a domingueira Gente, Letras e Artes. Assinou Carrossel e Ribalta Lítero Artística. Nessa época conheceu Messias da Rocha, redator chefe de A Tarde, que foi seu primeiro marido, com quem teve o filho, Cleanton Alessandro Pessoa Rocha, que é músico e desenhista. Foi editora de Literatura e Arte do tablóide de vanguarda Urgente, entre outros, como A Voz de Rio Branco, de Visconde de Rio Branco/MG, onde mantinha a página A Voz da Mulher. Escreveu na revista o Lince e em outras. Ainda em Juiz de Fora foi empossada no Núcleo Mineiro de Escritores – NUME, com participação ativa, e com seus vinte anos assumiu a presidencia da UBT/Seção de Juiz de Fora pelo período de 68 a 72. O que levou Clevane Pessoa a estudar psicologia e não jornalismo foi à causa de um irmão com síndrome de Down que queria entender melhor. Iniciando seus estudos no CES – Centro de Ensino Superior, em Juiz de Fora até ao oitavo período, concluindo-o na FUMEC/Psicologia, em Belo Horizonte, pois, quando do seu casamento com o engenheiro civil Eduardo Lopes da Silva, mudou-se para Belo Horizonte. Com ele teve seu outro filho, Gabriel que é massoterapeuta.Embora morando em São Luis ou Belém não deixou calar sua arte, sua palavra e sua missão como psicóloga de oferecer ao próximo o melhor de si. Funcionária Pública Federal, trabalhou no antigo INAMPS. Como psicóloga, com seu caráter humanista, sempre lutou pela criança, família, mulher e adolescentes, sendo pioneira nas ações brasileiras pelo atendimento integral, multidisciplinar à criança e à adolescência. Pelo Ministério da Saúde, ministrou oficinas em vários estados brasileiros, quando trabalhava no Hospital Júlia Kubitscheck, no Barreiro de Cima, onde coordenou e criou a Casa da Criança e do Adolescente, com equipe multidisciplinar. A pedido do MS, organizou no HJK, o I Seminário Brasileiro de Saúde reprodutiva e Sexualidade na Adolescência. Gravou 48 horas de vídeos para o Projeto educativo "Saúde, Vida, Alegria, CECIP/Kellog", sendo responsável por Metodologia Participativa e pelas oficinas com adolescentes de várias classes sociais, institucionalizados, feirantes, mães–meninas, moradores de favelas, classe A etc. Em 2002 recebeu uma placa de aço pelos "relevantes serviços prestados aos menos validos", no Dia da Mulher, na Assembléia Legislativa de Minas Gerais, por iniciativa da então deputada Elaine Matozinhos, que acompanhara seus trabalhos.Como artista plástica, participou de exposições em colégios e faculdade. Na FUMEC/BH-MG, na I MOSTRA DE ARTES, expôs as telas: Pesadelo, A Alma da Mulher na Madrugada Finda, Praia Deserta e poster-poemas (estes declamados no sarau literário do evento). No Festival de Arte Biquense (anos 60), foi Menção Honrosa com o quadro PEQUENO MUNDO DO IRMÃO CAÇULA, desenhando em azul meu irmão Júnior, que tem Síndrome de Down. Nas Semanas da Mulher, da Criança e do Adolescente, expôs desenhos pertinentes aos temas, muitas vezes, poesia ilustrada. De 2000 para cá, ilustrou "A MALDITA PERFEIÇÃO" (livro de Jairo Rodrigues-30 desenhos, em tecido), a mostra das poesias de Rogério Salgado, Completa Ceia, tornadas, por Virgilene Araújo, espetáculo teatral (Intinerarte), Brincando de representar (peças e esquetes de teatro infantil), de Virgilene Araújo e Rogério Salgado.Também criou o PPP, Projeto Poesia-no-Pano, desenhando a bico de pena em tecido, com poesias manuscritas, entre outros projetos em andamento. Em 2008, comparece com vinte e cinco desenhos distintos, a bico de pena, no ORIGINAL-"Livro de Artistas", organizado por Regina Mello, Diretora do Museu Nacional da Poesia-MUNAP, do qual é pesquisadora. Ilustrou os quatro primeiros exemplares de Estalo, a Revista. São de sua lavra as ilustrações de seus livros Asas de Água (poesia) e Mulheres de Sal, Água e Afins (contos). Como escritora, participa em mais de 80 coletâneas, por mérito de classificação em certames, ou livro cooperado, entre autores, entre editor e autores. incluindo partes do livro "Adolescência, Aspectos Clínicos e Psicossociais", Edit Arte Med/RS. Artigos em revistas, mais recentemente, a Revista aBrace, do movimento Cultural aBrace, Brasil/Uruguai. Além de ter suas obras em centena de endereços eletrônicos nacionais e internacionais. É autora dos livros:Poesia: Sombras Feitas de Luz (editora Plurarts);Asas de Água (Editora Plurarts);A Indiazinha e o Natal (Ed.Haruko);Partes de Mim ( RGD Ed.)Prosa: Mulheres de sal, Água e Afins – de Contos, em editora do Rio de Janeiro (Urbana) e Libergráfica Editora em Belo Horizonte.Na Internet, tem 19 (dezenove) e-books de ensaio, poesia, infantis, memórias etc. Em novembro de 2007, foi agraciada com a Medalha do Grande Colar de Mérito da Câmara Municipal de Belo Horizonte, sendo na ocasião, a única representante dos poetas.Em de 2007, completou 50 anos de Poesia, pois começou a fazer poemas aos dez. Pela "excelência da obra", foi agraciada com o título de "Poeta Honoris Causa, do Clube Brasileiro de Língua Portuguesa, para oito países lusófonos" .O título foi concedido por sua Presidenta, a poeta Silvia de Araújo Motta e entregue por Conceição Piló, curadora do Palácio da Liberdade, e diretora em MG da IWA, no evento "Poesia é Ouro", havido em sua homenagem no Centro de Cultura Belo Horizonte, em março de 2007. Cargos decorrentes de atuação na arte e literatura.- Pertence à Academia de Trovas do RN desde 1968- Nos Anos 60/70, foi nomeada Delegada Ad Honoren, "com todas as honras de representação distinguida", do Instituto de Cultura Americana, registro 5041-França, Paris, UNESCO, pela filial do Uruguai e da ARIEL (Associação de Livres Pensadores), pela filial de Portugal.- Diretora Regional do InBrasCI-MG(Instituto Brasileiro de Culturas Internacionais), em Belo Horizonte.- Membro da AVBL, Academia Virtual Brasileira de Letras (Patrono Lindolf Bell).- Embaixadora Universal da Paz, pelo Cercle de Les Ambassadeurs de La Paix-Genebra, Suíça. - Cônsul Zona Central de Belo Horizonte, da entidade Internacional "Poetas del Mundo".- REBRA – Rede Brasileira de Escritoras• Vice-presidente do Instituto Imersão Latina – OCIP- Membro Correspondente da Academia Dorense de Letras – Boa Esperança/MG- Membro Correspondente da ANELCARTES – Academia Nevense de Letras, Ciências e Artes Ribeirão das Neves/MG.- Membro Correspondente Da Academia de Letras de Itajubá – Itajubá/MG- Pesquisadora do Museu Nacional da Poesia-MUNAP.- Organizou e mantém o Projeto Paz e Poesia com os poetas Marco Llobus e Cláudio Márcio, com evento de âmbito internacional havido em 31 de março, em Belo Horizonte.- Integra a rede Catitu no Núcleo de Entrevistas (Clevane Pessoa entre Pessoas).- Representante do Movimento Cultural aBrace (Uruguai Brasil), na capital mineira.- Delegada da ALPAS XXI por MG e BA. Além dessas atividades, está desenvolvendo o Projeto POIETISA, um livro-álbum aprovado pela Lei Municipal de Incentivo à Cultura, de âmbito municipal. Mantém blogs de divulgação cultural estadual, nacional e internacional de entrevistas, e para crianças, indígenas, artistas, escritores e artistas de terceira idade, referentes à paz e à poesia etc.




Fonte: Recanto das Letras - Apresentação de Clevane Pessoa a AFEMIL por Ângela Togeiro.








A Prosa de Clevane Pessoa
Parábola (I) Eva e a Culinária





Numa grande escola de cozinha, o chef era alguém esforçado, apesar de talentoso, ou seja, buscava o crescimento, o aprendizado contínuo e acabou por receber vários prêmios e tíitulos. A escola era grande e recebia pessoas de vários países, embora o Chef representasse, primordial e preferencialmente, o seu.
Certa feita, ouviu falar de uma bodegueira do interior, que inventara alguns pratos com vinho: gelatina, bolo, pavê, assados, balas. Nada que alguém talvez ainda não tivesse feito, mas ela usava, para tempero e flavorizar, folhas, raízes e flores e frutos de seu próprio quintal, misturadas a gotas de mel obtido de secreta floração, tudo acrescentado com sua pitadas de imaginação, criatividade e amor ao trabalho. As pessoas esperavam por vagas na escola chamada "Bouquet Garni". O buquê garni é apenas um amarrado de ervas, mas, usado com sabedoria, melhora o sabor de muitos pratos. Eva sabia dosar o salgado e o doce, fruto e fruta, passas variadas, trufas, cheiros verdes, cebolas e alhos.
O chefe, Juan De La Piedras, que tinha esse nome mas era realamente francês, foi pessoalmente convidar a cozinheira para estagiar em sua Cozinha rebrilhante e sólida, com seus objetos de cobre, ferro, cerâmica e pedra. Espantada, porque já possuía sua preciosa ao longo dos anos, ela disse que não poderia estagiar em tempo integral, subida honra, mas que iria algumas vezes por mês, mas que, em compensação, ela própria abriria as portas da sua, para estagiários que quisessem conhecer sabores provençais, misturados aos wiccanos. O chef gostou de sua disponibilidade e franqueza e, durante algum tempo, houve haromiosa troca e soma entre os dois espaços e os dois cozinheiros que tanto amavam seu que-fazeres. Eva trabalhava conforme sempre o fizera, a cantar e com boa vontade de ensinar o que sabia. Jamais se esquecia de acrescentar às receitas do mestre, a autoria e nem ele.
Na "Bouquet Garni", havia uma sub-chefe muito simpática e brincalhona, que anos antes, aprendera com Eva certos segredos femininos de culinária. Ao ser convidada para tomar o lugar da maestrina, que fazia da culinária, uma canção para a alma, depois de sua passagem pela terra, Eva temeu que a outra, Xênia, desejasse tanto esse posto, que a ferisse e gentilmente, declinou da possibilidade, a favor da outra, a quem admirava pela faculdade de fazer pratos clássicos e patos ácidos ao caldo de laranja.O tempo passou e eis que agora, ambas trabalhavam pela bela causa comum, de Monsieur Juan de las Piedras. Em muitas partes do mundo, as receitas neo-clássicas e as novidades, eram aplaudidas e degustadas. Todos pareciam felizes. Ensinar é a melhor forma de realização de quem sabe... Claro, havia chefs centrados no próprio umbigo. Ao lidar com os outros, escondia as dicas, os segredos, os pulos de gato. Olhavam o umbigo das laranjas-da-terra e não ensinavam a melhor forma de tirar-lhes o amargor natural. Ou o umbigo da bananeira, o coeur que transforma-se em pratos divinos, quando se conhece o segredo das receitas naturais e o desprezavam, fingindo que eram inúteis. Ou o umbigo das grandes abóboras, por onde se tira todo o conteúdo, para enchê-lo de creme ou camarões, depois tampado com a própria tampa para tal reservada...
Eva um dia, recebeu uma carta de um certo Manuelito, grande mago internacional da culinária, a quem ela muito admirava e mencionava em suas aulas. Ele era um grande confeiteiro, também, criando argamassas elásticas de açúcar e lírios e laranjas e limões e leite de coco. Também sabia fazer glacês de pétalas de rosa e jasmins, cujo segredo, somente ele conhecia. Na carta, Manuelito, o Grande, ralhava com Eva por usar receitas wiccanas e não dizer o nome das cozinheiras e feiticeiras do bem que as criaram. Pacientemente, Eva respondeu, contou que herdara o Livro das Sombras de sua tataravó, onde, junto aos encantamentos, havia receitas maravilhosas, embora com ingrendentes de grande quantidade (por exemplo, cinco dúzias de ovos, conforme se usava outrora ou cem cabeças de garlic ou um latão de leite de vaca...), mas depois a bisavó, os reduzira e acrescentara flores campestres, a avó os pingos de mel de floração secreta e, finalmente, sua mãe, que copiara tudo em seu caderno encapado com folhas e flores de pata-de-vaca por baixo de um suave organdi suiço de "pois", a presenteara com o receituário familiar, com apenas dois pedidos: zelasse por eles e jamais revelasse o nome de suas ancestrais, duramente castigadas pela Inquisão. Mais tarde por maridos, sogras e pseudo-amigas. Explicou-lhe que sempre colocava todos os nomes dos cridores das receitas, mas, que alguns casos, eram segredos familiares. Ele passou então, a bombardeá-la com acusações, mesmo se ela fingisse estar tudo bem e divulgasse os sucessos da pessoa intransigente, na verdade, um artista.
O certo é que um dia, Juan resolveu ir a El Puerto de las Gallinas e convidou Eva, para trocarem experiências durante a viagem. Ela ficou feliz, mas confidenciou que reformava sua cozinha e estava um pouco sem dinheiro. Juan contou-lhe que ganhara uma passagens para distribuir entre seu staff e que a levaria. Para poder viajar e deixar tudo esquematizado, Eva contou a uma de suas promissoras treinandas a alegria que sentia em viajar com o grande Chef e treinou a mocinha para manter tudo de acordo, em sua ausência que, afinal, não seria longa.
O tempo passou e uma dia, essa jovem, Sessa, perguntou-lhe pela ida. Ao verificar, Eva, sempre ocupada, viu que já passara a data da viagem. Perplexa, soube que Juan até já retornara, e se perguntou se Manuelito, amigo do primeiro, não inventara algo contra ela. Ainda assim, nada perguntou a ninguém e continuou a cozinhar e ensinar os que conviviam muito perto dela, apreenderam que seu único segredo era, na verdade, imitar os passarinhos, trinando, enquanto cozinhava. Mas, por amá-la verazmente, nada contavam a todos que lhe perguntavam, porque seus acepipes tinham gosto de maná, ambrosia, mel raro e certo desconhecido e perfumado vinho.
Certa feita, correu pela região, que Eva havia falecido, tendo deixado cair sobre si um grande caldeirão com sopa de flores comestíveis. Que nem chegara a sofrer, que avisassem os chefs, gourmets, mâitres, copeiros e todos envolvidos no grande processo de la Ars de La Cousine .
Amigos avisaram a Eva sobre seu suposto falecimento e ela chorou de tristeza: quem seria capaz de tal brincadeira ou seria uma forma de apagá-la aos aos poucos? Enxugou as lágrimas, depois de deixar quealgumas caíssem num chá chamado "La Vie" e o bebesse pausadamente. E continuou, tranqüila, a realizar o trabalho que amava.
Um dia, De las Piedras precisou viajar. Apesar das mais de seis décadas, era uma pessoa dinâmica e que jamais deixava de cumprir seus compromissos. Incumbiu várias pessoas a, paralelamente, organizarem banquetes, exposições e degustações. Xênia, então, pediu a Eva os contatos dos demais, todos aprendizes ou já formados, para enviar a Juan, que os perdera. Depois, perguntou se ela poderia enviar diretamnte aos envolvidos, as tarefas, os convites. Eva começou a fazê-lo, tendo o cuidado de enviar a todos, as mesmas recomendações de Juan de Las Piedras, para que o processo fosse transparente e todos vissem que direitos e deveres eram semelhantes.
Quando Xênia mandou-lhe um recado solicitando os endereços de "meus cozinheiros", mandou-os, sem deixar de registrar que a outra se referira aos sérios e renomados mestres e aprendizes de culinárias, como "seus", será que teria vontade de... Baniu a suspeita, pois sempre levava em consideração o conselho de sua avó Theonila: "Nunca faça mal juízo do ausente".
Juan de la Piedras aguardava isso ou aquilo, quando Xênia, como quem nada quer a mais, contou-lhe que Eva estava passando à frente de ambas, mandando cópias de todas as instruções, et blá-blá-blá.
Juan era muito cuidadoso no trato com seus auxiliares. No fundo sabia que Eva não passaria por cima de sua hieraquia, mas, ainda assim, de tal forma foi sendo envolvido, que acabou por solicitar-lhe que não mais o ajudasse quando não pedira. Que Xênia estava encarregada de fazer circular os avisos e que tinha o endereço, os contatos, de todos os aprendizes e mestres culinários. Eva entendeu, então, de súbito: se a outra conhecia nomes e endereços, por que os pedira a ela? E se não tinha, nem contara que lhe pedira?
Amargurada, foi ao bosquezinho atrás de seu chalé-escolinha, simples e alegre, enfeitado pelo jardim, pelo pomar, plantas medicinais e horticultura. Chorou, meditou e orou. Sentiu uma espécie de estupor e um suor frio correu-lhe pelo corpo. Espirais girandolavam antes seus olhos e as pálpebras pesara. Fechou os olhos. Ou não. E viu a avó. Ela então, cheirando a baunilha e menta, aproximou-se da neta e lhe entregou uma romã. Pomme de Granade. Talismãs. Remédio para garganta. Deliciosa, a romã, usada nas simpatias de início de ano. Aberta, parecia um coração pontilhado de rubis translúcidos. -"Saboreie sete", disse-lhe a anciã, depois de passar as mãos em sua testa, com mãos de pergaminho...
-"Lembre-se que a tristeza é um desperdício de energia. Troque-a por uma renovação: a esperança. E a resiliência. Jamais deixe que a inveja alheia afaste a simplidade de seus propósitos. Continue apenas a ser você mesma".
Mais tarde, já em casa e depois de um sono reparador, Eva foi à sua grande cozinha, aonde a esperavam seus pupilos e alguns mestres. -"Então, agora, vamos apenas criar. "Cada um de nós deverá fazer o que o coração mandar. Escolham no seu receituário o que gostariam de trabalhar hoje.
A risada foi geral, quando todos escreveram, ao mesmo tempo, "bolinhos de chuva", aprendidos com a avó. E cada um, renovou a receita, com ingedientes pessoais, novos, calda de chocolate, glacês variados, ou simplesmente ao natural, os dourados bolinhos que sabiam "se virar sozinhos". Mas, uma coisa esses bolinhos leves tinham em comum: não apenas Eva, mas todos eles, trinaram acompanhando os pássaros da esperança e da solidariedade que cantavam nas árvores, lá fora... E ela, depois de recobrir seus bolinhos de chuva com calda de vinho moscatel, respirou aliviada: sim, a avó tinha razão. Bastava ater-se a seus propósitos e ninguém poderia semear tristezas em seu coração cantante.
O segundo capítulo virá em breve...Aguardem...




***********




A Poesia de Clevane Pessoa
ENCOSTA-TE A MIM




Venho de tempos idos e viajo para tempos novos.


Desço a encosta do desejo, baqueada de sol quente, mas


inebriada pela luz de mel.


Suada,


exalo o cheiro aéreo das borboletas


que visitaram cravos.


Ah, voejei até mesmo em densas florestas


além do nosso jardim


-enquanto, guerreiro do cetro mágico,


guerreavas numa peleja


inútil e convencional, sem mim.


Eu,que agora vou ao teu encontro,


para amparar-te,


sarar tuas feridas com minha seiva mágica.


Feiticeira, banhei-me em pétalas de lírios,


cravos e rosas


e minha pele inteira


tornou-se a tua cura.




Encosta-te a mim,


serei o totem onde os signais e os signos


revelarão as fórmulas da doce embriaguez amoROSA.


Mulher, ofereço-te meu graal.


Dentro de mim, alastra-se um fogo eternal,


no alabastro do corpo,


mas a pele é morna.


Se tens fome,


oferço-te a Poesia de minha alma em pomar,


que alimenta


com maná e ambrosia.


Se tens sede,


dar-te-ei meu leite,


minha saliva,


meus humores.


Degusta-me.


Se queres dormir,


transformarei meus braços em rede.


Cantarei uma berceuse inventada na hora da neblina.




Encosto-me a ti,


quando te encostas a mim,


e juntos, seremos uma estela pela PAZ,


uma estrela a mais,


um círio na janela,


chama votiva a tentar iluminar a harmonia


e simbolizar a quase impossível, mas real


perenidade dessa paixão que não se acaba,


que não desaba,


porque estamos um ao outro encostados


na encosta do desejo, apoiados


pelas costas um do outro.




A pomba que me trouxeste,


voa livre no azul absoluto...




Degusta-me e te ensinarei


a eternidade dos deuses...